48. Jantar

301 33 26
                                    

Dois meses depois...

Christopher e eu estávamos cada dia mais grudados. Depois que ele me pediu em namoro, as coisas mudaram completamente. Eu me sentia mais possessiva em relação a ele e sempre me incomodava que ele conversasse com outras garotas, sabendo que ele já se envolveu com elas no passado. E por mais que eu morresse de ciúmes, eu tentava ao máximo esconder isso dele para não parecer uma pessoa ruim.

Depois que passei pela médica, e fiz todos os exames necessários para começar usar outros métodos contraceptivos, optei por usar um anticoncepcional injetável, com aplicação uma vez ao mês, e mesmo assim durante os primeiros meses teríamos que continuar usando o preservativo.

Minha mãe cansou de esperar que eu marcasse uma data para um almoço para ela conhecer melhor Christopher, então ela mesma o convidou quando ele veio me buscar para sairmos um dia. Ucker concordou em vir mas estava completamente nervoso e ansioso. Ao invés de um almoço, foi um jantar. Foi muito tranquilo e minha mãe pôde perceber o quando Christopher era legal e um bom homem, isso nas palavras dela. Então depois de nos parabenizar pelo namoro e encher Christopher de perguntas sobre nosso futuro", ela entrou num assunto deliciado, o que fez Christopher se engasgar com a comida e tossir sem parar.

Minha mãe como não é boba e nem nada, sem indiretas, jogou na nossa cara que éramos muito barulhentos, e que não imaginava que eu poderia ter essa conduta dentro de casa, e mencionou que eu era muito nova e poderia acabar tendo uma gravidez indesejada. Depois de Christopher quase morrer engasgado com o suco, ele abriu a boca e conseguiu explicar que já havíamos tomado as devidas precauções para que isso não ocorresse. Eu estava muito envergonhada para falar alguma coisa, então deixei tudo por conta dele.

Logo após o jantar, minha mãe resolveu ir dormir e foi para seu quarto, deixando a louça por conta minha e de Christopher. Fizemos o serviço rapidamente e logo fomos para meu quarto.

- Sua mãe é maluca - Ucker se jogou na cama, suspirando alto. - Até que não foi tão ruim...

- Ah para, não foi nenhum pouco ruim. Achei que ela seria mais rígida, e ela foi super tranquila.

- Claro, inclusive quando ela mencionou o quanto você não sabe se segurar, não é?

- Ei! - falei corando.

- Você ficou quietinha, não é nada boba. Deixou eu lá, gaguejando igual um idiota tentando se explicar - fez biquinho e eu gargalhei, indo abraçá-lo

- Ah, você sabe que é muito constrangedor falar esse tipo de coisas com os pais, ainda mais quando eles nunca nos deram essa intimidade pra conversar sobre isso.

- Bom, então você não vai se importar de jantar lá em casa, com minha família... - sugeriu, sorrindo torto.

- O que?!

- Você já conhece minha mãe, mas fique sabendo que ela está muito ansiosa pra eu te apresentar oficialmente como minha namorada... Ela já tinha mencionado antes, mas eu não sabia como te convidar...

- Ah seu bobo. Diga a ela que vou adorar jantar ou almoçarmos todos juntos.

- Que ótimo, mas fique sabendo que será com todos meus irmãos e meu pai, espero que não se importe.

- Como assim todos? Você tem quantos irmãos?

Christopher riu.

- Apenas dois, relaxe. Eles são mais velhos, moram sozinhos, por isso nunca os viu lá em casa.

- Sem problemas. Só cabe a você decidir o dia. - juntei nossos lábios em um beijo.

- Te amo - me rodeou com seus braços, me puxando para si. Deitei minha cabeça em seu peito.

- Acho que não ouvi direito, será que pode falar de novo? - brinquei.

Christopher sorriu e me puxou para cima, aproximou sua boca da minha orelha e sussurrou num tom de voz bem sexy.

- Vou falar sim, meu anjo. Mas de outra maneira - sua mão serpenteou lentamente pelo meu corpo, parando nos meus mamilos cobertos pela minha blusa.

- Ucker... - gemi, sentindo a excitação crescer.

Agora seus beijos molhados desciam para minha clavícula, e o mesmo deslizava sua mão pelo meu corpo. Seu toque na minha intimidade me alarmou. Eu segurei seu braço, o impedindo de continuar.

- Vamos dormir. - falei, sem graça.

Christopher paralisou, enquanto me encarava sem entender.

- O que houve? - voltou se deitar ao meu lado.

- Nada - virei o rosto, para ele não me encarar, porque eu tinha certeza que eu estava corando.

Chris se contorceu na cama, seu olhar estava confuso.

- Fiz algo de errado?

- Não, Chris. Só não estou no clima.. - me deitei por cima dele.

- Não parecia - lançou um olhar significativo para meus seios que estavam marcando na blusa.

Mordi o lábio, sem saber o que dizer.

- Relaxa, não vou insistir se você não quer. Mas eu queria saber pelo menos o porquê.

- Ah Chris, eu.. eu tenho vergonha em dizer... - falei corando.

- Por que teria? - me encarou mais confuso ainda e logo pareceu se tocar. - Hmmm, devo presumir que você está naqueles dias?

- É, sim.

Por Deus, era uma coisa completamente normal e natural, não tinha porque eu ficar tão envergonhada em falar sobre isso. Mas eu simplesmente não conseguia, falar que eu estava menstruada era difícil pra mim.

- Ah, então você está menstruada.

- Christopher! - resmunguei, tentando disfarçar meu desconforto.

- Qual é Dul? Por que está assim? Não precisa ter vergonha em falar, eu vou entender.

- Eu sei, mas eu odeio falar nisso e também odeio menstruar. Você não sabe o quanto é horrível ficar jorrando sangue durante sete dias seguidos. Isso mesmo sete dias! - resmunguei.

- Calma, minha linda. Eu realmente não sei o que é isso, mas não precisa ter vergonha de uma coisa que é natural do teu corpo, pode falar comigo de qualquer coisa, não precisa ter medo ou receio de falar comigo...

- Por que você é assim? - revirei os olhos. - Não precisa ser tão compreensível, tão carinhoso e tão perfeito... - senti meus olhos encharcados com as lágrimas que surgiram.

- Dul, eu estou com você e por você eu serei qualquer coisa... - me abraçou apertado.

- Eu também te amo - funguei pelo nariz, deixando minhas lágrimas molharem seu peito.

- Então quer dizer que minha bebê fica chorona quando está naqueles dias? - brincou.

Dei um beliscão em sua barriga.

- Calado.

- Au - disse alisando onde eu apertei. - Não precisa me bater, você fica tão linda bravinha. - gargalhou, enquanto eu o beliscava mais um vez.

- Idiota.

Fiz biquinho, e Christopher não parava de rir.

Eu o amava, e demais.



~×~

Hello my mores

Como vocês estão?

Desculpem a demora, e se acalmem já Estamos perto de acabar.

Alguem de vocês já me acompanharam antes?

Eu escrevia "meu vizinho infernal" eu retirei a publicação quando sai do wattpad, talvez eu retorne com ela assim que acabar essa. Eu abandonei a fanfic faltando uns 4 cap pra acabar kkkkkkk sou muito comédia.

Mas relaxem que essa vai ter final fechadinho simmm....

Continuo????

Através de mensagens - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora