• Capítulo 40 •

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Lua...

Olhei pro lado e o Matheus ainda dormia com aquela montanha que ele chama de bunda, virada pra cima.

Grego: Tá olhando pra minha bunda por quê?

Puta que pariu.

Que susto do caralho.

Eu: Tu não tava dormindo idiota?

Ele deu risada.

Grego: Eu perguntei primeiro amor.

Agora foi a minha vez de rir.

Eu: Tu podia me dar um pouco da tua bunda né?

Ele fez careta.

Grego: Pra quê? Olha o tamanho da tua mulher. Se pegar um pouco da minha, daqui a pouco tu não vai aguentar com o peso.

Verdade.

Me levantei da cama e senti ele puxar meu braço, me fazendo deitar de novo.

Eu: A gente tem que trabalhar Matheus.

Ele me abraçou e colocou o rosto no meu pescoço.

Senti ele negando com a cabeça, me fazendo ficar arrepiada

Eu: Amor, eu preciso te contar tudo o que aconteceu durante o tempo que tu ficou lá.

Grego: Mais tarde. Agora eu só quero ficar aqui contigo.

Ai meu Deus.

Me diz se não é muito amor pra uma pessoa só?!

Abracei e fiquei fazendo carinho no cabelo dele.

Eu não sei mais o que vai ser de mim, se um dia a gente se separar.

Ele se tornou tão importante pra mim, em tão pouco tempo, que eu fico assustada.

Grego: Tá pensando em que?

Eu: Na vida pô. Nada em especial.

Ficamos conversando sobre qualquer coisa, até eu sentir fome e obrigar o Matheus a descer pra tomar café comigo.

Chegando lá, tava todo mundo comendo a comida.

Quando eu digo todo mundo, eu quis dizer todo mundo mermo.

Eu: Pensei que vocês tinham ido embora ontem.

Eles olharam tudo pra mim, fazendo cara de cachorros que caíram da mudança.

Paçoca: Qual foi Morena?

Me sentei na minha cadeira e o Matheus se sentou do meu lado.

Eu: Qual foi, vai ser o soco que eu vou dar na cara de vocês daqui a pouco, isso sim.

Ph: Tá amarrado senhor.

Ouvi a porta da entrada ser aberta e fechada logo em seguida.

Fiz meu nescau e cortei um pedaço do bolo de chocolate, colocando no meu prato.

Xx: Bom dia pra todo mundo!

Olhei pra entrada da cozinha, da onde vinha a voz e vi o pai do Matheus e da Mari, escorado no batente da porta.

Esse povo tá de sacanagem com a minha cara né?

Só pode.

Voltei a minha atenção pra minha comida sem falar nada.

Pelo canto do olho eu vi ele puxar uma cadeira e se sentar.

Matador: Eu acho que a gente tem que conversar né Gabriel?!

A Mafiosa e o Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora