• Capítulo 26 •

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Lua...

Na moral mesmo?

Eu tava com um puta ódio da cara do Pollo e da Marina.

Puta que pariu, vão tomar no cu caralho.

Além de me sequestrar da porra do hospital, ainda tiveram a capacidade de dizer que eu morri.

Eles que me aguardem, vão se fuder direitinho na minha mão.

Já faz dois dias que eu tô com esses filhas da puta.

Não faço a menor ideia de que horas é, mas tenho quase certeza que já está de noite.

O Pollo vem me bater e sai. A Marina veio uma vez só, soltar o veneno dela.

Desde quando eu cheguei eu não comi, nem bebi nada.

Já olhei a onde o filha da puta do Fernandes me deu as facadas e tem até ponto nesse caralho.

Agora eu tô aqui deitada nessa porra de colchão no chão, olhando pro teto, pensando em tudo que eu vou fazer com eles e garanto que não vai ser pouca coisa.

Ouvi a porta sendo destrancada, alguém entrou e trancou a porta em seguida.

Xx: Aqui tem comida e água.

Eu reconhecia essa voz de algum lugar.

Olhei pro cara, fazendo ele arregalar os olhos e eu reconheci ele.

Era o Picasso.

Ele trabalha pra mim, de infiltrado mesmo nessa porra tem uns 3 anos. Tinha até esquecido desse caralho aqui. Quem resolvia essa parte era o Diogo.

Picasso: Caralho Patroa! Não sabia que era a Patroa que tava aqui.

Me sentei direito no colchão.

E estendi a mão pra pegar a bandeja com comida.

Ele me entregou e eu comecei a comer.

O macarrão com salsicha até que era gostosinho.

Picasso: Vou avisar pro Morte que a Patroa tá aqui.

Eu: Não.

Ele olhou pra mim.

Picasso: Não?

Eu: Não. O Pollo falou pra todo mundo que eu não sobrevivi a cirurgia.

Picasso: O que a Patroa quer que eu arrume então?

Eu: Um celular.

Picasso: Belê. Amanhã mesmo eu trago um pra tu.

Eu: Não é pra tu comentar com ninguém que eu tô aqui. Quero só ver o que eles vão fazer.

Ele assentiu com a cabeça. Terminei de comer e bebi a água, entregando a bandeja de volta pra ele.

Eu: Que horas tem?

Picasso: Agora é 22:22 da noite Patroa.

Fiz um joinha com a mão pra ele.

Picasso: Amanhã eu trago a tua parada.

Assenti com a cabeça e ele saiu da sala.

Me deitei de novo e voltei a cuidar o teto.

Agora que eu sei que tenho gente aqui dentro, o bagulho vai ficar diferente.

Fechei o olho pra tentar dormir um pouco, afinal esse sequestro vai demorar.

~~Quebra de Tempo~~

A Mafiosa e o Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora