• Capítulo 2 •

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Lua...

Segurança: Sr. Mackenzie, o carro está esperando vcs na entrada do aeroporto - ele falou enquanto carregava as malas até a parte de fora do aeroporto.

Clara: Eu tô com fome vovó - ela disse fazendo uma cara muito fofa, meu Deus essa minha afilhada é muito linda.

Eu: Eu também tô com fome mãe. - Fiz minha melhor cara de cachorro sem dono, que eu sei que vai funcionar.

Gm: Novidade vocês duas estarem com fome né? Pelo amor de Deus, vivem pra comer essas desgraças.

Eu: Oh pai. Olha oque o Guilherme ta dizendo aqui ó. - Meu olho já tava cheio de lágrimas. Muito obrigado aulas de teatro.

Morte: Guilherme deixa sua irmã e sua sobrinha em paz meu filho, por favor. A gente acabou de chegar, vocês não vão começar já né gente?

Eu e Clarinha mostramos a língua pro Guilherme e saímos correndo em direção ao carro.

~ Um tempo Depois ~

Assim que chegamos no Morro, um arrepio passou por todo o meu corpo e eu acho que o Gui percebeu porque ele me lançou um olhar reconfortante e disse:

Gm: Vai dar tudo certo maninha.

Dg: É meu anjo. A gente tá com você, não precisa se preocupar com nada.

Eu: Eu sei meninos. E eu amo muito todos vocês.

Vapor: Posso saber o que os playba tão fazendo na favela? - ele acha que é quem pra chamar meu pai de playba? Só sei que ele ta fudido. Kkk

Morte: Se tu não percebeu nós vamos subir.- Meu pai como sempre mantendo a postura dele.

Vapor: Aí rapaziada.- todos os vapores que estavam na barreira olharam pra cá - o coroa aqui disse que eles vão subir. - todos os vapores começaram a rir.

Nessa hora eu me revoltei. Tenho paciência pra filho da puta não. Saí de dentro do carro no veneno, ele acha que é quem pra falar do meu pai.

Eu: Escuta aqui meu querido. Em primeiro lugar - dei um soco na boca dele - tu lava essa boca pra falar do meu pai. Em segundo lugar - outro soco na cara dele - playba vai ser o tiro que eu vou dar no meio do teu cu. E em terceiro lugar - dei uma rasteira nele - a gente vai subir e não vai ser tu que vai impedir. - saquei minha arma e apontei para a cara dele - Tu entendeu, ou eu vou ter que desenhar pra tu conseguir entender?

Nessa hora eu ouvi um barulho de moto e eu não esperava ver essa pessoa tão sedo. Eu acho que os meninos perceberam porque eles desceram do carro ficando perto de mim.

Vt: Posso saber o que tá acontecendo aqui?

Gm: Tamo querendo subir, mas o seu vaporzinho tava com um probleminha né. Mais eu acho que já tá resolvido não é mesmo?

Vapor: É sim.

Vt: E por que vocês querem subir mesmo?

Eu: Porque a gente mora aqui seu pau no cu.

Vt: Tu acha que ta falando com quem, em paty?

Dg: Tu se fudeo, otário.

Dei uma rasteira nele que ele foi parar de cara no chão, em seguida apontei a arma pra cara dele e disse:

Eu: Paty teu cu, seu filha da puta. Abre bem teu olho seu bosta. Tô aqui pra brincadeira não. Então te liga.

Nessa hora só ouvi o barulho de mais de uma moto parando e vários caras desceram armados e apontando pra gente. Inclusive o Paçoca. Mais do lado dele um Moreno me chamou a atenção.

A Mafiosa e o Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora