• Capítulo 45 •

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Lua...

Depois de toda aquela confusão, me certifiquei que meus irmãos e os guri tavam bem e parti atrás da minha presa.

Eu: Quem foi o Filha da Puta que me chamou de Puta no rádio do Grego?

O povo todo arregalou o olho.

Tão tudo achando que eu tô pra brincadeira nesse caralho, né?

Só pode.

O Grego tava segurando a risada junto com os meninos.

Eu: Se não aparecer o desgraçado, vai todo mundo pagar o pato. E quem for caguetar vai pagar também.

O povo todo arregalou o olho apavorado.

Eu: Eu dou 5 minutos pro cara aparecer, se em 5 minuto eu não souber quem é vai todo mundo pagar, e olha que eu não volto atrás na minha palavra.

Me virei de costas pra eles e comecei a subir o morro.

Olhei no relógio e vi que marcava 07:58 da manhã.

Os guri vieram pra minha volta.

Lm: Tá putona hoje em?

Olhei puta da vida pra ele.

Ah vai tomar no cu caralho.

Tu tá ali toda estressada, o cara ainda vem e pergunta se tu tá estressada?

Eu: Acho melhor tu calar a boca Lm.

Ele levantou as mãos em forma de rendimento.

Como a boca que tava todo mundo era perto da pracinha, caminhei pra lá sendo seguida pelos paspalhos atrás de mim.

Puxei uma cadeira no bar do seu Chico e mandei ele trazer uma loira bem gelada pra mesa.

Olhei no relógio e marcava 08:01, já tinham se passado 3 minutos, agora eles só teriam 2.

O seu Chico chegou com duas loiras e largou em cima da mesa, junto com os copos.

Podem me julgar, a essa hora da manhã bebendo.

Tô cagando e andando pra esse povo que não tem o que fazer da vida.

Enchi meu copo e joguei pra dentro, sentindo ela descer bem geladinha.

Paçoca: Vai fazer o que com os cara morena?

Olhei pra ele.

Eu ainda não tinha pensado nisso, mas na hora eu descubro o que eu vou fazer.

Apenas dei de ombros.

Lm: Não sabe?

Neguei com a cabeça.

Eu: Na hora eu penso o que eu vou fazer pô.

Fiquei ali pensando e conversando com eles, quando eu vejo um bando de vapor correndo na nossa direção.

Grego: Acho que a gente já vai descobrir quem foi.

Assenti com a cabeça e chamei seu Chico de novo.

Os vapor chegaram ao mesmo tempo que o seu Chico na nossa mesa.

Eu: Seu Chico, desce mais duas loira e uma porção de batata frita pra mim?

Ele anotou em um bloquinho que tava na mão dele.

Seu Chico: Mais alguma coisa minha filha?

Neguei com a cabeça.

Matador: A essa hora da manhã comendo batata frita?

Olhei bem debochada pra cara dele.

Ah vai tomar no cu mano.

A Mafiosa e o Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora