Grego...
A Lua era foda rapá.
Quando tu pensa que ela vai aliviar a barra pra alguém, ela vai lá e mostra que não.
Tava doido pra dá um toque no meu pai.
O cara fica só soltando indireta pra mina, quando ela se revoltar, quero nem ver o ronco que vai dar.
As guria chegaram e ela fez careta, vendo elas se jogarem nos irmão dela.
Puxei a cadeira dela mais pra perto de mim e senti ela apoiando a cabeça no meu ombro.
Eu: Que foi amor?
Ela negou com a cabeça e eu comecei a fazer carinho no cabelo da mandada.
Lua: Eu queria gostar delas Amor, queria mesmo. Mas sei lá, eu não consigo. Tem alguma coisa dentro de mim que sempre me barra. Tu sabe que eu faço as coisas sem pensar nas consequências a maioria das vezes, mas com elas é diferente. Eu criei tipo um bloqueio dentro de mim, que nem eu mesma intendo.
Dei um beijo na cabeça dela.
Eu: Relaxa Amor. Quem sabe isso não passa com o tempo em? Vai ver é só uma fase pô. Mais pra frente a gente vai sentar e rir dessa nossa conversa aqui.
Ela assentiu com a cabeça e me deu um selinho, voltando a deitar no meu ombro.
Dg voltou pra dentro do bar dizendo que já já os soldados tavam subindo o morro.
Não vou me meter nos rolo dela, porque se eu for cobrar essa porra, eu vou matar o cara.
Ela disse o que eles tinham que fazer e ainda mandou subir soldados dela, pra caso aconteça alguma coisa.
Ficamo ali bebendo e trocando um papo.
Telefone do Dg tocou, ele atendeu olhando pra mim e pra morena e desligou logo em seguida.
Dg: Os teus soldados chegaram mana.
Ela assentiu com a cabeça.
Lua: Manda eles irem pros postos de quem tá correndo no morro, por favor? Avisa pra eles irem trocando de turno que nem os vapor e que amanhã à tarde eles já tão liberados.
Ela falou tudo ainda deitada em mim.
Dg: Belê. Tu quer segurança?
Ela fez um dois com a mão e ele saiu, mas antes pediu pra mim liberar a entrada dos soldados no morro.
Eu: Tá cansada, amor?
Ela fez que sim com a cabeça.
Eu: Quer ir pra casa? Eu vou contigo pô.
Ela levantou e olhou pra mim.
Lua: Mas e o morro, amor? Eu não quero atrapalhar teu trabalho, vida.
Dei um selinho nela, me levantando e puxando ela pela mão, pra ficar em pé também.
Eu: Até parece que tu me atrapalha em alguma coisa, Lua.
Abracei ela por trás.
Eu: Aí galera, tamo indo nessa falo.
Sm: Mais já pô? Fica mais um pouco mano.
Eu: Dá não, a dona aqui tá cansada e quer ir pra casa.
Ele assentiu com a cabeça.
Vt: Tá sentindo alguma coisa mana?
Ele levantou da cadeira preocupado.
Lua: Não maninho. Só quero ir pra casa mesmo, tô cansada só isso, pode ficar tranquilo.
Dei tchau pra todo mundo e a Lua só falou com os irmãos dela.
Me aproximei do meu pai com ela.
Eu: Vai pra onde depois coroa?
Matador: Vou encostar no meu barraco pô.
Eu já tinha visto uma casa pra ele aqui, já que ele disse que não queria morar comigo e com a Mari.
Eu: Se cuida por aí em pai.
Ele assentiu com a cabeça.
Matador: Eu sei me cuidar.
Ele olhou pra Lua que tava quase dormindo do meu lado.
Lua: Bom dia pro senhor viu.
Matador: Aí mina, vou te falar um bagulho. Não leva a sério os bagulho que eu falo não pô. Eu adoro encher o saco dos outros. Gostei muito de ti, na moral.
Ela deu um sorriso fraco.
Lua: Se eu tivesse levado a sério o que tu me falou, nós dois tinha caído na porrada na mesma hora pô.
Ele deu risada junto com ela.
Eu: Tchau pai.
Matador: Tchau filho e tchau norinha.
Ele deu risada vendo a cara dela.
Lua: Tchau sogrinho.
Ela deu um abraço nele e veio pra minha volta.
Fiz um toque com o meu pai e saí, guiando pra minha casa.
Guardei a moto na garagem e entrei com a mandada direto pro quarto.
Ela tirou a roupa, colocou a minha camiseta e se jogou na cama.
Eu: E o banho porquinha?
Lua: Amo tomar banho Amor, mas agora eu tô sem condição nenhuma de entrar em baixo do chuveiro.
Peguei ela no colo e levei pro banheiro.
Dei um banho nela.
Vesti uma das minhas camisetas e uma calcinha dela que tava aqui em casa.
Deitei a mandada na cama e fui tomar meu banho.
Coloquei só uma cueca.
Fui na porta do quarto, tranquei ela.
Liguei o ar no 18.
Fechei a janela e a cortina.
Fechei também a porta da sacada junto com a cortina que fica ali.
Apaguei a Luz.
Coloquei meu celular pra carregar desligado, do lado do criado mudo.
Me deitei e puxei minha morena pra perto de mim.
Lua: Te amo pra caralho moreno.
Dei um selinho nela.
Eu: Também te amo pra caralho morena.
Ela colocou a cabeça no meu peito e jogou a perna por cima da minha cintura.
Coloquei uma mão no cabelo dela e a outra eu fiquei fazendo carinho naquele espetáculo que ela chama de bunda.
Apaguei logo em seguida.
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A Mafiosa e o Dono do Morro
Novela JuvenilLua era uma menina inocente, culpada pelo pai e pelo irmão pela morte de sua mãe. Depois de ir embora pro Canadá, sua vida mudou completamente. Grego foi abandonado pelos seus pais muito pequeno, desde então começou a cuidar dele e de sua irmã mais...