~passageiro~

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Quando Draco chegou a aula de herbolgia, foi caminhando com pansy até umas das mesas, potter e seus amigos já estavam lá, Draco trocou olhares com o moreno, granger estava ao seu lado, ela lançou um olhar desconfiado para o loiro, que ele prontamente ignorou.

Blaise tinha falado que iria passar no banheiro antes da aula, draco notou que o grifinório ruivo também não estava quando os dois entraram na sala um tanto desengonçados e sorridentes.

- ora ora... tropeçou no wesley vindo para cá blaise? – provocou pansy

- nós nos encontramos no caminho, e resolvemos vir juntos – respondeu blaise, o grifinório ao seu lado que estava tão vermelho quanto seus cabelos, só concordou.

Nessa aula o trio de cobras estava sentados na frente do trio de ouro, pansy e granger só trocavam olhares estranhos, blaise sussurrava no ouvido do ruivo que sorria e concordava, e pela primeira vez na vida de draco, ele não soube o que falar perto do moreno de olhos estonteantes.

Draco iria se encontrar com seu pai naquele dia, a 00:00 no lago, estava nervoso, mas começou a se sentir confuso, aquilo tudo com potter... os beijos,as conversas, os sentimentos demostrados... era tudo passageiro.

Ele estava tentando assimilar isso, olhava para os cabelos desgarrados de potter e não via um inimigo, via um garoto de 17 anos que estava querendo aproveitar a vida, querendo buscar um significado. Por que agora era tão difícil pro loiro vê-lo com o antigo ódio no coração?

Potter percebeu o olhar do sonserino e olhou de volta, como se draco tivesse algum valor, como se importasse de verdade, e sorriu aquele sorriso.

Draco se perguntou por que sentiu seu coração aquecer, por que a vida era tão injusta de ter dado a ele aquela dádiva que tinha entrado em sua vida miserável e mudado tudo para depois ir embora? Talvez seja uma benção, ele mesmo não sendo merecedor o destino foi generoso permitindo que ele possui-se, mesmo por tão pouco tempo, esse sentimento.

A professora Sprout chegou na aula para espantar os pensamentos do loiro, ele pegou seu material e percebeu que a amiga lhe lançava um sorriso triste, talvez ela o conhecesse melhor ele do que imaginava.

- bom dia alunos! Como hoje está um lindo dia, vamos fazer a atividade lá fora.

a sala explodiu em burburinhos de reclamação, estava nevando.

- mas professora! – começou a falar uma lufana – está nevando lá fora, como faremos essa tarefa?

- pois bem! Hoje vamos caçar as flores que só florescem em dias de neve, como por exemplo as Crisântemo ou a Orquídea Cymbidium, na pagina 344 do livro de vocês tem uma seleção de plantas que são do inicio do inverno, vocês vão formar grupos de seis, e até o final da aula, quero todos os grupos com um exemplar de um planta do inverno. Vamos! Calcem suas botas.

Alguns alunos bufaram, ir lá fora nesse frio era de irritar, mas até que a neve não estava densa demais quando a bota de draco e de seu grupo afundou alguns centímetros.

O grupo de draco era assustadoramente diferente, era vantajoso ter a granger para fazer a tarefa do grupo, então eles foram procurar as malditas flores lá fora.

Os grupos ficaram um pouco divididos, a professora só ficava anotando a atividade e draco estava achando um tédio, quase torceu para que o ruivo disse alguma besteira para eles retrucarem.

- olha gente, eu acho que essa planta aqui estava no livro – disse blaise se aproximando do grupo

Granger também chegou com uma amostra de flor na mão, e depois de muito debate eles decidiram que iriam levar as duas flores, pois nenhum daria o braço a torcer.

Drarry - fora de controleOnde histórias criam vida. Descubra agora