Draco acordou com a mão de blaise sobre seu ombro o balançando, se perguntou porque não escutava nenhum barulho... ah sim, o feitiço silenciador para que ninguém o ouvisse ontem a noite.
Todas as lembranças vieram como uma onda para engoli-lo e matá-lo pouco a pouco, tirou o feitiço e desejou do intimo do seu coração de que tudo não passasse de um sonho.
Mas não era um sonho.
- vamos draco, você parece que foi atropelado por 10 hipogrifos, e se demorarmos mais alguns minutos perderemos o café da manhã.
Isso não importava para o loiro que se levantava pesadamente da cama, ele não sentia fome e se comesse algo, colocaria tudo para fora.
pegou suas vestes verde e prata e foi para o banheiro, realmente sua cara estava péssima "onde estava sua dignidade Malfoy?" se perguntava, provavelmente no lixo.
Pela primeira vez na vida, se sentiu mal por ser um Malfoy, não um Malfoy propriamente, mas por tudo que o nome Malfoy levava consigo.
Colocou uma touca verde escura na cabeça, não queria olhar para seus fios loiros quase brancos, ele tinha que parar com isso, por que estava se sentindo assim?
Saiu as pressas com blaise nos calcanhares parecendo receoso, como se estivesse com medo de cortar o fio errado e a bomba explodir.
viu pansy no corredor cheio de alunos atrasados para o café, se obrigou a agir normal, ele ainda era draco Malfoy, o manipulador, que não sentia remorso nem culpa.
- bom di... hm, - pansy abaixou a voz – draco, está tudo bem? Você parece péssimo...
Draco bufou, ou pansy era muito observadora ou ele tinha que melhorar sua atuação.
Fez um sinal com as mãos, sinalizando que iria explicar mais tarde, nenhum dos amigos fizeram mais questionamentos, seguiram para o salão principal.
Quando draco colocou os pés para dentro do grande salão, sentiu seu estomago embrulhar quando viu o trio de ouro na mesa da grifinória, "Salazar quer me castigar" pensou com angustia.
Se forçou a fazer uma expressão neutra, pansy segurou em seu braço e ele a agradeceu mentalmente por isso, se sentaram na mesa das cobras, draco observou crabbe e goyle fazendo expressões raivosas, esses são rancorosos.
Não conseguiu comer nada sólido, só colocou suco de abóbora e água no estomago, se forçou a melhorar, ele era um Malfoy, Draco Malfoy, não iria ficar daquele jeito.
Mas seus olhos o traíram, o levando direto para sua perdição, por Merlin... aqueles estonteantes olhos verdes demostravam preocupação, e quando o moreno percebeu que seu olhar era correspondido, sorriu... aquele sorriso.
Se draco estava em ruínas, ele terminou de desabar.
- problemas no paraíso, Malfoy? – disse uma voz irritante.
Olhou para o lado e crabbe o olhava maldosamente, mais como um rato... como ele foi parar na sonserina?
Ajeitou a postura e pegou o resto de autocontrole que tinha.
- não que isso seja da sua conta, mas meu inferno chega ser bem melhor do que você chama de paraíso. agora sério, fecha boca que sua voz é irritante para caralho.
Todos na mesa da sonserina pararem de bater os talheres, pansy parecia que ia dar um bote em quem chegasse perto, e blaise tinha os punhos fechados.
- como disse, traidor? – crabbe levantou da mesa e se posicionou em frente aonde draco estava sentando, draco sentiu seu olhar fulminar suas costas.
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Drarry - fora de controle
عاطفيةe se Draco descobrisse que seu pior inimigo tem um crush nele? e se seu pai quisesse que ele se aproveita-se disso? mas será que o coração do sonserino iria permanecer tão endurecido com a chegada do grifinório? será que o trio de cobras vai faze...