𝐓𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐟𝐨𝐮𝐫 - 𝐇𝐨𝐦𝐞, 𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐡.

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Trice's mom and dad's home, Munich | 6:25 A

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Trice's mom and dad's home, Munich | 6:25 A.M.

Trice abriu os olhos devagar, e viu seu cachorro Leon dormindo no seu tapete redondo que estava no meio do quarto. A garota pegou seu telefone e olhou as horas, seu fuso horário estava levemente bagunçado por ter dormido no avião, e ela notou que havia acordado às seis horas da manhã sem motivo algum.

Depois de escovar os dentes e vestir uma roupa confortável, a garota se dirigiu até a sala da casa de seus pais, e depois de ver que nenhum dos dois estava acordado ainda, decidiu caminhar pela cidade um pouco.

Ela não era a maior fã de praticar esportes, mas ela estava decidida a fazer uma caminhada leve pela cidade, para relembrar algumas coisas pelo lugar e pensar um pouco.

Apesar de ainda estar cedo, era possível ver algumas pessoas fazendo caminhadas matinais, e algumas outras já esperando o transporte público para começar o dia. O outono ainda não havia chego, mas já havia alguns sinais do mesmo no clima, a manhã não estava quente e o vento frio batia no rosto de Trice.

A mesma ajeita sua blusa de moletom assim que termina de vestir o capuz, e depois de uma caminhada de alguns minutos pelo centro de Munique, que já começava a ficar mais movimentada, a garota vai até o mais famoso parque da cidade, o Englischer Garten

Depois de mudar a música que tocava no seu fone, a garota comprou o famoso pretzel e se sentou em um dos bancos do parque. A alemã observava todas as pessoas que ali passavam, cada uma focada no seu dia, no que deveria fazer naquela terça-feira. 

A garota havia conversado com dois amigos que fizeram faculdade com ela, e havia marcado um encontro em um dos restaurantes favoritos dela da cidade, naquela noite.

Além de estar muito feliz por estar de volta (mesmo que momentaneamente) a cidade que nasceu e viveu, ela estava muito ansiosa para reencontrar seus amigos. Há alguns meses ela não via a hora de voltar para aquela cidade, de ver as pessoas que ela tanto sentiu falta, mas não podia negar que naquele momento sentia falta de algumas coisas de Liverpool.

O vento único que batia no rosto enquanto você caminhava pela avenida, o vento do rio Mersey. O jeito que a alemã corria pelo corredor do seu apartamento quando estava atrasada, e ás vezes até esquecendo algo para trás.

Mas principalmente, os encontros únicos que ela tinha com Robertson, aos fins de semana quando ambos não estavam trabalhando. Quando ele insistia em tentar convencer ela que ler não era tão bom assim, ou que chá não era uma das melhores bebidas do mundo. 

Há alguns meses tudo que ela mais queria era voltar para Munique, agora que a mesma voltou, sente falta de Liverpool. Era interessante como uma única pessoa podia fazer ela mudar de ideia em relação as suas escolhas.


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Photos • Andy RobertsonOnde histórias criam vida. Descubra agora