DAMN PILOT *•°||YOONSEOK/SOPE||°•*

»CAP7«

Min Yoongi

Busan, Coreia do Sul,
28
23 de Abril de 2020;

***

- Comece tomando iniciativa.- Simples, isso qualquer idiota seria capaz de fazer. - Beije-a com desejo, enquanto suas mãos massageiam suas nádegas, subindo pelas costas, até chegarem em seus seios. - Assim que ele começou a fazer o que falava, meu corpo todo entrou em colapso, principalmente quando as mãos do Jung deslizaram do meu baixo-ventre até os mamilos.

- Muito ousado, não acha? - Protestei, afastando suas mãos grandes de mim, então apertei os olhos ao me virar defronte para ele e perceber que o bastardo estava rindo de mim.

- Um pouco de ousadia vai deixá-la excitada. -Talvez, ele tivesse alguma razão. - Vire-a de costas, assim. - Após segurar meus braços, o moreno me virou bruscamente de costas para si. - Beije seu pescoço bem devagar, falando coisas sujas em seu ouvido. - Sentir os lábios quentes dele no meu pescoço, foi entorpecente, um nível de intimidade que não tinha nem com meu melhor amigo, mas tinha com ele.

- Que tipo de coisas sujas? - Quis saber, inclinando meu corpo para o lado oposto ao que ele beijava meu pescoço.

- Vou te foder bem gostoso, amor, deslizar minha língua pelo seu corpo todo e-

- Nunca diria isso. - Protestei, dando uma cotovelada nada sutil no sem noção.

- Não seja fresco. - Jung realmente não tinha um pingo de respeito por mim. - Desculpa. - Talvez tivesse um pouco, bem pouco. - Quer continuar com isso? Está meio estranho, não?

Ver ele querendo recuar, me fez rir.

- Vamos continuar. - Pois sempre queria o contrário de tudo que o piloto quisesse. - O que eu faço depois de falar que vou foder ela?

- Comece a tirar sua roupa, sem pressa, tateando por seu corpo. - Ele começou a desabotoar minha camisa. - Contato visual é importante. - Olhos sempre focados nos meus. - Jogue-a na cama, mas sem truculência. - Sentir minhas costas se chocando com o colchão, isso me deixou sem ar. - Fique no meio das suas pernas e beije seu baixo-ventre, subindo os até seu busto, encontrando sua boca. - A cada ação, meu corpo reagia de modo diferente, sem que eu conseguisse controlá-lo. - Enquanto beija sua namorada, vá descendo uma das mãos até sua intimidade... - Sua voz sumiu e ao olhar para onde ele estava olhando, fez meu sangue congelar. - Oh, o senhor já está de pau duro.

Merda! De novo?

- Desculpa. - Lhe empurrei de cima de mim. - Isso nunca aconteceu antes. - Uma pequena omissão, apenas isso, ele não precisava saber que tinha acordado com uma ereção, na noite passada.

- Melhor a gente parar. - Era o que eu estava prestes a sugerir, nem conseguia olhar pra ele. - Pode ir se aliviar no banheiro. - Sugeriu, apoiando a cabeça em um travesseiro.

- Masturbação? - Arqueei uma sobrancelha em sua direção.

- Tão experiente em relação a negócios e extremamente ingênuo em tudo relação a tudo relacionado a sexo. - Ninguém é perfeito, nem mesmo eu era. - Ao menos sabe se masturbar? - Sua pergunta me deixou com muita vontade de dar um soco nele.

- Claro que sei. - Disparei irritado, seguindo com pressa em direção ao banheiro. Para o meu azar, o zíper da calça se prendeu a boxer, na hora que eu fui baixar a peça de roupa. - Mas que droga. - Praguejei baixinho, tentando a proeza de tirar a calça e bastou um pouco mais de esforço pra conseguir isso, iniciando a masturbação.

- Está fazendo errado. - Quase caio duro, ao ver que o piloto havia entrado no banheiro também. - Está segurando do jeito errado, sr. Min. - Murmurou ávido, bastante atento ao meu órgão reprodutor.

- Isso é errado, nós somos-

- O senhor é meu chefe e sou seu empregado, tem razão, só segura seu pênis sem tanta força, a menos que queira ficar impotente no futuro. - Aconselhou, sem perder a chance de me deixar sem graça, saindo do banheiro, no momento seguinte.
Respirei fundo.

Consegui me aliviar, mas só depois de um bom tempo me masturbado. Aproveitei e tomei um banho. Quando retornei ao quarto, Jung já estava dormindo, em um dos lados da cama, bem mas inofensivo. Como estava sozinho, digamos assim, me troquei sem receios, logo me deitando ao seu lado, ficando na direção contrária.

- jung, está dormindo? - Questionei, depois de um tempo me revirando na cama, já que não conseguia dormir.

- O que quer? - Perguntou com voz de sono, se virando para me encarar, mas demorou um pouco mais para abrir os olhos totalmente.

- Ainda não saiu da minha lista negra. - Fiz questão de deixar isso bem claro.

- Foi o que pensei. - Esboçou um sorriso ladino, me puxando para junto do corpo, de modo que eu me aninhasse ao redor dele e sem forças para discutir a proximidade perigosa, acabei adormecendo.

***

Já fazia dois dias desde que viajamos para Seul, desde então, Hoseok e eu não conversamos mais, por mais que fosse o certo, confesso que sentia saudade de ouvir sua voz de perto, o sorriso pervertido, até mesmo as provocações.

Pela tarde, da janela do meu quarto, sempre via ela brincando com Hope no jardim. Ontem ele estava lendo Aladim para o pequeno, não dava pra ouvir sua voz, mas só pela forma que Hope estava entretido, sabia que ele era um ótimo contador de histórias.

- Hope, você é um trapaceiro. - Jung berrou para o filho, que corria pela lateral do chalé todo animado, segurando um Pooh de pelúcia.

- Não sou papai, você que é lento. - Falava aos risos, olhando para trás, vez ou outra.

- Vou pegar você, mocinho. - Ameaçava, sem fazer o mínimo esforço para realmente tentar alcançá-lo.

- Por que está olhando para ele assim? - Jimin, que acabava de entrar no meu quarto, indagou, dando de ombros.

- Assim como, Jimin? - Questionei, entretanto continuei observando Jung brincando com o filho.

- Como se sentisse algo por ele. - Agora eu me virei para encará-lo, incrédulo com a insinuação descabida. - Você não olha assim pra ninguém, nem mesmo pra Babbi, Yoongi, te conheço bem pra dizer isso.

- Você e sua mente criativa, Jimin. - Ri com deboche, voltando toda minha atenção para o piloto e o filho. - Não sinto nada pelo Jung. - Estava tentando acreditar nisso. Precisava ser assim, para o bem de todos, inclusive o dele.

...

CONTINUA...

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