24. NOSSOS HÁBITOS

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ABERTURA

Luana

Mar

Paola

Estefani

Micaela

Dana

Janaina

Eugenia

Lorena

Maria

(...)

SEGUNDA ENTRADA

(...)

Encarando a lista perfeitamente organizada na tela de seu tablete, apenas conseguiu chegar a uma conclusão: amada, foi como sentiu—se, diante do carinho, atenção e dedicação de Alex. Não amor de homem e mulher, mas era tão reconfortante ter alguém que se importava, mas perturbadora a possibilidade de felicidade com alguém tão instável – ou teria ele atingido um grau de estabilidade confiável?

E tinha ele ...

Tobias

Expelindo o ar de seus pulmões – não deixou de sentir uma inquietação – estava irritada – indignada – aborrecida –e porque não – furiosa – com ele. Sua mão formigava a dias, de uma maneira curiosa –necessitada – de esbofetear aquela perfeita face, para fazê—lo retornar a realidades. E obrigar a si recuperar a própria sanidade.

Sim! Havia ansiado por beijar Alex – ou simplesmente cogitado.

Todavia lá estava, sem arrependimentos – enquanto a música ecoava, no grande sala, já com inúmeras cadeiras estrategicamente posicionadas em torno da passarela – com luzes em sua borda— a frente de um enorme telão. O palco em que naquele instante as modelos demarcavam suas entradas e tempo – afinal – naquele desfile a oportunidade para erros deveria se resumir a: zero.

Erguendo o olhar, encarou a loira alta – mais alta com seu salto agulha – deslizar com perfeição sobre o nada confiável piso, sendo seguida por metros de distância de uma morena – com um salto menor – que requebrava o mínimo possível, sem deixar a perfeição de lado e a vulgaridade tomar espaço ...

— A Janaina tropeçou — em um tom casual e calmo, a morena que tomou assento ao seu lado, advertiu.

—Tropeçou? — sobressaltada, seus globos oculares se movimentaram com velocidade, encarando a passarela, suspirou atônita, diante da perfeição do andar da modelo, encarrando apressadamente a mulher ao seu lado, deixou transparecer em sua face o questionamento a pouco escapado entre seus lábios.

— Você não está prestando atenção, Emilia — curvando os lábios, Francesca deixou um suspiro humorado escapar por suas narinas ao aparentemente comprovar uma teoria.

— Claro que estou — rebateu indignada, voltando a encarar a passarela – dessa vez atenta.

Contudo, sua nuca não deixou de queimar, com o olhar e o ar da suave risada –humorada – de sua amiga. Se odiava por estar dispersa naqueles dias, mas pouco havia conseguido dormir e quando tinha êxito aquele cretino invadia seus sonhos da forma mais indecente possível: se com nada ou sexy demais para conter seus dedos e evitar de arrancar suas perfeitas vestimentas. E para piorar ele sempre estava em cima, ou embaixo, por trás, de lado, na frente ou simplesmente relaxado e excitado – e que membro perfeito ...

Duas vezes Você [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora