Capítulo 26 - Ano 2010

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Você não vai me salvar?
Eu preciso da sua salvação
Eu só quero estar ao seu lado.
Você não vai me salvar?
Eu não quero ficar
A deriva que é o mar da vida
Save me
Hanson


Murilo me colocou em seu colo e me carregou até a minha cama, em um gesto cavalheiro me deitando nela para logo em seguida cobrir meu corpo com o seu.
Seus beijos se tornaram mais urgentes e eu correspondia com cada fibra do meu ser.
Minhas mãos resvalando por seu cabelo, minhas pernas presas em sua esguia cintura, sua intimidade encontrando com a minha criando um atrito delicioso que arrepiava até o meu último fio de cabelo.

Ele parou de beijar minha boca para deixar uma trilha de beijos leves desde o canto dos meus lábios até a gola da camiseta puida que eu vestia.
Olhou para mim quando suas mãos encontraram a barra dela, como que pedindo autorização e arrancou quando viu meu breve menear de cabeça.

— Perfeita. — Disse de forma sucinta.

Senti a minhas bochechas corarem com seu olhar minuncioso. Por mais que eu não fosse virgem, com Murilo era como se tudo fosse a primeira vez. Eu me permitia sentir como se fosse a primeira vez.
Ele parou para tirar sua blusa também e o contato de nossos corpos aquecidos me deixou muito mais calma com tudo o que iria ocorrer daqui para frente.
Logo o que restava de roupas foram sendo jogadas ao chão, peças espalhadas por cada canto do meu quarto.

Suas mãos percorrendo cada pedaço de minha pele, me marcando como dele, conhecendo cada canto do meu corpo com a palma da mão e saboreando meu gosto com a ponta da língua.
Seus movimentos me deixando alucinada, louca e satisfeita quando entramos em êxtase máximo.

Murilo colou sua testa na minha, seus olhos brilharam para mim e ali eu conseguia ver amor refletidos neles.
Amor. Era aquilo mesmo que eu via. Era transparente, não havia como negar.

— Eu amo você Honey. — Beijou meus lábios e me permiti sorrir.

— Eu também. — Admiti em voz alta e não achei estranho aquilo sair de meus lábios.

Não precisa nem ele falar. Tudo o que via em seus olhos já me disse muito mais do que palavras.
Eu era amada.

No outro dia acordei bem cedo para arrumar a mochila da fuga

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No outro dia acordei bem cedo para arrumar a mochila da fuga.
Coloquei nela poucas peças de roupas, somente o necessário que iria ser usado. Não poderia carregar muito peso pois iria resultar em suspeitas por parte de minha mãe e tia Millie.

Olhava o tempo todo para a porta ao mesmo tempo que tentava fechar a droga do zíper que resolveu emperrar naquele momento.
Eu era a síntese do significado azar.
Escutei passos no corredor e corri para jogar a mochila dentro do armário, mas como meu quarto era o verdadeiro caos acabei tropeçando em um tênis largado e cai com mochila e tudo no chão.

— O que está fazendo Isadora? — Escutei a maldita voz de tia Millie e me amaldiçoei por ser tão atrapalhada.
Tinha que ser logo ela a me ver daquele jeito?

Meu erro ( Em Revisão  ) Onde histórias criam vida. Descubra agora