Capítulo 22 - Ele vai cozinhar.

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Wilmer Valderrama POV

Ela estava frágil, todos eles e até mesmo eu. Dianna é como minha segunda mãe e eu não sei porque está acontecendo tudo isso com a nossa família. Sempre fomos muito unidos, sempre nos juntamos para ajudar as outras pessoas. Acabo levando Demi para o quarto que ela estava. Ela tem que dormir.

Passou a madrugada inteira acordada e eu estou muito preocupado com ela. Ela não queria dormir de jeito nenhum. Sempre foi muito apegada com a mãe e eu lembro de quando a Dianna teve que fazer a cirurgia para remover o tumor, ela ficou desesperada. As duas tem uma conexão incrível.

- Fica aqui por favor. - Ela fala. Ela está fragilizada. - Pode deixar que  tenho consciência do que estou fazendo. Não vou te acordar aos tapas. - Ela diz e acaba dando uma risada baixa.

- Espero mesmo. - Falo e deito ao lado dela. Ela acaba deitando a cabeça no meu peito. - Está muito preocupada com ela e isso é evidente.

- A gente é como melhor amiga, tudo que acontece com ela eu sinto. Vê-la desmaiando foi assustador, me deu muito medo.

- Agora você tem que se acalmar e rezar por ela. - Falo e ela assente. - Ela vai ficar bem meu amor, é uma guerreira. - Falo e ela assente.

- Não tenho dúvidas disso e a gente vai fazer uma festa. - Ela diz.

- Já está pensando em festas? Não era você que queria ficar longe disso?

- Desde quando eu disse isso? Acho que está ficando louco. - Ela diz e eu rio.

- Deve ter sido algum sonho. - Falo baixo e eu tenho certeza que ela escutou. Está próxima demais de mim.

- O que você sonhou?

- Pensava que queria dormir.

- E quero, mas agora despertou a minha curiosidade e não só a minha. - Olho para ela. - Não vai deixar ele ou ela com essa curiosidade, né?

- Claro que não.

E eu tive que contar o sonho mais louco de toda a minha vida. Ela estava rindo da minha cara mas não posso fazer nada.

Isso aconteceu na ausência dela nesses poucos dias. Juntou a separação e tudo que aconteceu e deu nisso.

- Você estava em um lugar sem cor sem vida e do nada eu apareço em cima de um unicórnio? - Ela ri mais uma vez. - Que tipo de sonho é esse?

- Você esqueceu do fato que as cores apareciam junto com você. - Falo e escuto a gargalhada dela. Qualquer um iria vir aqui e perguntar o que está acontecendo, mas acho que estão querendo nos deixar à sós.

- Acho que está assistindo muito desenho animado.

- Eu assisto desenho animado com muita frequência e ainda tinha personagens de desenho dentro de casa.

- Está com a fantasia deles.

- Sabe muito bem que não é a mesma coisa. - Falo e ela assente. - Não quero brigar e muito menos discutir, está na hora de vocês dois dormirem.

- Está falando igual a minha mãe e eu não admito uma coisa dessas.

- Sua mãe sempre diz que eu era o seu responsável, por você ser criança demais. - Ela olha para mim com as sobrancelhas arqueadas.

- Eu sou muito madura viu. - Ela diz e deita a cabeça novamente. - Mas não estou com vontade de falar sobre a minha maturidade.

- Tem que dormir.

- Tá bom, papai. - Dessa vez sou eu que acabo rindo. - Você é muito idiota.

- Você é muito madura.

A Babá do Meu filho | 2° Temporada | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora