Capítulo 36 - Bullying.

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Wilmer Valderrama POV

No dia seguinte, vou na escola deles. Demi ficou em casa, mas disse que quer participar da conversa e eu vou fazer uma ligação para ela. George ainda está cabisbaixo. Não quer entrar na escola de forma alguma e Kim está tentando mudar a idéia dele, assim como James. Os dois dizem que vai ser o segurança dele.

Ele acabou rindo disso e disse que não é nenhuma celebridade para ter esse cuidado todo. Chegamos e o semblante dele muda completamente. Ele estava feliz há poucos segundos atrás e do nada fica triste e ao ver os meninos se esconde atrás de mim, aproveito e vou até eles. Ter uma conversa pacífica.

- Então são vocês? - Pergunto ao ver os três que olham para mim com um pouco de medo. É bom ter mesmo. - Que estão falando coisas do meu filho? - Pergunto novamente e eles não falam nada.

- Não. George é o meu amigo. - Ele diz.

- Sabemos que o George não é amigo de vocês. Ontem vocês colaram um papel escrito coisas de muito mal gosto nas costas dele. - James diz.

- Pode deixar que isso não vai passar em branco. Não vou deixar que trate ele dessa maneira. - Eu digo por fim e eles assentem.

- Não quero entrar. - George cruza os braços e abaixa a cabeça. Abaixo um pouco e fico no tamanho dele.

- Eu vou com você, sei que não sou o Super Homem que você tanto ama, mas dou para o gasto. - Ele dá uma risada baixa, pelo menos para tentar deixar o desânimo e o medo de entrar do lado. - Vai dar tudo certo.

- Eu estou aqui e posso dar uma surra neles se precisar. - Kim fecha as mãos e está com uma expressão maligna, típico de filmes.

- Posso fazer a mesma coisa. - James diz.

- Ninguém vai precisar fazer isso. - Levanto e pego na mão de George.

Nós dois nos despedimos dos irmãos dele. Eu e ele fomos rumo à diretoria, afinal temos um assunto muito complicado para se dizer.

A diretora nos atende com extrema alegria, mas ao ver a cara de George, ela para de sorrir. Espero que tenha deduzido o que está acontecendo.

- Sr. Valderrama, posso ajudá-lo em alguma coisa? - Ela pergunta e eu assinto.

- Primeiramente bom dia. - Falo.

- Bom dia. - Ela diz e olha para George que murmura um bom dia baixo, quase inaudível. - No que posso ajudá-los? Por que o aluno mais alegre dessa escola está com a cara tristinha? - George olha para ela com o mesmo semblante.

- Meu filho está sofrendo bullying nessa escola. - Digo e ela parece impressionada.

- Todos sabem que eu não admito esse tipo de comportamento. As regras são rígidas, mas bem claras. Por que George nunca me falou?

- Medo. - Ele diz apenas essa palavra e nos voltamos para ele. Acabo recebendo a ligação de Demi. Ela quer participar dessa reunião.

- Meu querido, me mostra quem são as crianças que está fazendo isso com você e eu vou tomar as medidas necessárias. - Ela diz.

- Segundo o que o George me disse, eles não são da sala dele, são um pouco mais velhos e ficam falando coisas sérias sobre o modo que ele se veste e das cores que gosta. George quer mudar tudo que tem nele para se encaixar nessa escola, a senhora tem noção do que estou falando? - Demi diz na ligação de vídeo e a Eliza concorda com ela.

- Tenho sim. Nenhuma criança tem que mudar o seu jeito. É a essência dela. O que faz ele ser diferente e está tudo bem que ela seja dessa forma. Eu vou conversar, vou tomar as medidas necessárias. George tem apenas que me falar o nome deles.

A Babá do Meu filho | 2° Temporada | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora