Capítulo 28 - Surpresa

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Wilmer Valderrama POV

Deixo um bilhete em cima da cômoda, próximo ao óleo de criança que ela comprou, tudo isso porque não queria acordar ela. Ela pareceu entender e eu fico muito grato por uma coisa dessas. Acabo indo para a empresa e quando chego acabo ligando para os cinco, contando com o novo bebê da família.

Ela acaba atendendo, estava com um pouco de sono e preparando o café para eles. Vou mandar duas empregadas ir para a casa da mãe dela e ajudar com algumas coisas. Fazer tudo sozinha, é consideravelmente difícil, depois eu resolvo essas coisas, agora eu tenho que conversar com eles.

- O ovo da mamãe saiu muito engraçado. - George diz e acaba mostrando o ovo.

- Se colocar algumas coisas, forma um personagem de desenho animado.

- Estão debochando do meu ovo? Sabem que eu gosto mais de fazer doces, café da manhã, almoço e jantar nunca foi o meu forte. - Ela diz.

- Ninguém está debochando, ele está... bonito.

- Wilmer você demorou muito para pensar e agora vai ter que se ver comigo. - Ela diz e eu acabo rindo, mas é de nervoso.

- Eu posso ajudar? Ninguém sabe fazer um ovo perfeito. - Kim diz.

- Você está muito puxa-saco da mamãe, o que estão aprontando?

- Estamos aprontando algo que os homens da casa não podem saber. - Kim diz com aquele ar de superioridade.

- O que vocês estão aprontando que nem eu posso saber? - Falo e vejo mãe e filha dar olhares cúmplices. - Estou com medo desse olhar.

- Melhor ter medo mesmo. - Kim diz e volta a comer com tranquilidade, dando um ponto final para aquela conversa.

Demi acaba terminando de fazer o café deles e depois pega o celular. Vai até a sala e eu ainda estou querendo saber o que elas estão aprontando.

A mesma começa a falar sobre outras coisas e a primeira ultrassom é uma delas. Amanhã meus compromissos na parte da tarde estão desmarcados. 

- Certo, eu quero saber o que estão aprontando.

- Temos segredos que não podem ser contados. - Ela sorri.

- Esse sorriso não vai me ganhar. - Falo.

- Wilmer você não tem que trabalhar? - Pergunta.

- De ter, eu tenho, mas não quero... tenho tantas coisas para fazer, não sou você que trabalha um dia sim e no outro não. - Ele diz.

- Vantagem de ser médica, mas anda, seu pai vai brigar com você.

- Acho que meu pai está agradecendo, por não falar de trabalho toda vez que o encontro... acho que falar a mesma coisa ficou chato.

- E coloca chato nisso, e por falar nisso, acho que eles vão vir aqui... sabem como é, querem me carregar para as lojas.

- Isso é muito bom, vão começar a fazer o enxoval sem mim? Acho que vou ter que desmarcar todos os compromissos que tenho hoje.

- Não, a gente não vai fazer um enxoval, vai ser para a festa que vai ter na casa deles. - Ela diz e eu assinto. Esqueci da festa.

- Agora fiquei aliviado, pensava que iam pensar nas coisas do nosso filho ou filha. - Ela ri disso. Não sei qual é a graça.

Quero apenas ficar sabendo de todos os detalhes, como toda vez eu fico. Estou imaginando a gente montando o quartinho.

Com certeza vai ser com cores claras. Amarelo, verde, laranja, branco com alguns detalhes, enfim, tenho muitas idéias na minha cabeça.

A Babá do Meu filho | 2° Temporada | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora