Capítulo 26

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Wilmer Valderrama POV

A conversa que eu tive com a Dianna foi muito esclarecedora. E essa prova que eu nem sabia que existia também. Tenho que agradecer que os meus filhos deixaram a câmera ligada nesse dia. Ainda converso com ela assim que Demi saiu e eu não sei qual vai ser a atitude dela. Ela mudou tanto, que eu tenho que conhecer ela mais.

Quando desço as escadas, ela estava sorrindo para mim. Pode ser alguma surpresa, podemos estar num filme e ela como sempre vai estar com o roteiro ensaiado. Acabo descendo e encontrando a mesma, posso perceber que ela está nervosa. E cheguei na conclusão que ela não está tão mudada assim.

- Pensava que tinha ido embora. - Ela diz.

- Conversei durante esse tempo com a sua mãe e ainda estava falando com o seu pai. - Falo e ela assente. - Comeu? - Pergunto.

- Comi um sanduíche natural, enquanto assistia a sua perfomance especial. - Ela fala e eu fico muito surpreso.

- Espero que tenha gostado. - Falo e ela assente.

- Eu amei Wilmer... - Ela começa e sorri. - Essa música pode representar um novo recomeço da gente. - Ela diz e eu fico um tempo parado.

- Quer dizer que...? - Ela me interrompe e dava para ver a alegria no olhar dela. Uma alegria que contagia todos que estão perto.

- Que a gente voltou. - Ela fala e abraço a mesma. - Mas calma, isso vai funcionar como um namoro...

- Por que meu amor? - Pergunto.

- Porque eu tenho que ter a absoluta certeza que você não vai ficar enfiado no trabalho. - Ela fala e eu sorrio.

- Não me importo se sejamos namorados, ficantes, marido e mulher, acho que o importante é ter você comigo. - Falo e beijo ela.

Ela retribui e por um momento, achei que não estávamos no hospital. É, eu esqueci o lugar que estamos e as pessoas que frequentam aqui.

Mas não me importo, ela perdeu uma parte da timidez de demonstrar algum sentimento na frente das pessoas. Isso é muito bom.

- Sua mãe que fez mudar te idéia? - Menciono assim que a gente termina o beijo.

- Eu acho que te devo um pedido de desculpas.

- Não me deve nada.

- Wilmer, eu desacreditei de você, isso é muito sério. - Ela fala e sorri fraco. - Eu deveria ter acreditado que você não seria capaz de me trair, nem com a sua antiga namorada de escola e nem com uma pessoa que estivesse na esquina. Em parte, isso que aconteceu também foi culpa minha e do meu orgulho.

- Também sou orgulhoso e eu fico com a pior parte da culpa, por ter insinuado coisas sobre você... você fez o que é normal quando isso acontece.

- Normal? - Eu assinto. - Nada a ver Wilmer, isso foi como um mecanismo de defesa.

- E o que eu quis transpassar com o normal? - Pergunto e ela ri.

- Minha lerdeza está atacando de novo e eu tenho que trabalhar.

- Tem certeza?

- Ficou tempo demais comigo, querido. Estorou todos os seus minutos disponíveis hoje. - Ela diz e eu assinto.

- Passo na casa da sua mãe para ver os pequenos e quem sabe você.

- Já está com essa audácia toda? Se quiser podemos terminar agora mesmo. - Ela fala e eu nego.

- Pode deixar que eu vou te ver também. - Falo e a gente se beija novamente.

Acabo vendo ela ir para o restaurante saltitando. No fundo, ainda é uma criança e eu fico ainda mais bobalhão com isso.

A Babá do Meu filho | 2° Temporada | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora