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Ret🐉

Tava no alto do morrão só olhando minha favela, acendi um verdinho e fiquei marolando.


Comando essa porra aqui, mas não foi fácil chegar onde eu cheguei e conquistar tudo isso não. Comecei de baixo como todo mundo, eu era aviãozinho, depois fui de aviãozinho pra olheiro, fui conseguindo a confiança do Gomes e virei gerente da boca, era o braço direito dele.

Mas numa invasão do morro inimigo acabamos perdendo ele, mas antes dele morrer ele deixou o comando nas minhas mãos. O cara era foda, me inspiro nele todos os dias pra comandar isso aqui como ele.

Peguei minha moto e fui pra principal, entrei e vi o Dedé contando a grana, puxei uma cadeira e sentei de frente pra ele.

Ret: e aí como anda o lucro do último baile?- traguei meu cigarro.

Dedé: tá mec pô, os playboy consumiu que nem água.- ri de lado vendo os bolo de dinheiro.

Carlos: e ae tranquilidade?- ele chegou fazendo toque com a gente.

Ret: fala Carlão.- soltei a fumaça.

Carlos: ei pô cês viram a mina nova que chegou no bordel?- neguei rindo.

Ret: não frequento aquele lugar não pô, faz mó cota que fui lá...

Dedé: eu não sou nem doido de chegar ali na frente, a Brenda me mata irmão.- eu ri.

Carlos: esqueci que te amarraram. É cachorrinho só anda com a dona e uma coleira segurando.- gargalhei.

Dedé: vai tomar no cu Carlos.

Carlos: ô irmão pense numa princesinha, linda e gostosa pra porra!- neguei.

Ret: a princesinha da pra quem pagar, libera a grana que ela senta pra tu pô.

Carlos: Iih ouvi dizer que é caro, tenho grana pra isso não, nem frequento o bordel.

Ret: e como tu sabe das parada carai?

Carlos: sou informado, tá geral comentando na favela, os traficante emocionado.

Ret: se pá eu colo lá à noite pra ver quem é a mina.

Levantei saindo da boca, peguei minha moto e fui entrando nos becos pra cortar o caminho até a minha casa.

Quando cheguei vi meu irmão largado no sofá olhando o celular.

Ret: tá fazendo o que aqui moleque?- puxei o celular da mão dele que fez careta.

Lucas: a mãe mandou eu subir pra saber se você tá bem, você sumiu, não liga, não dá notícias.

Ret: fala pra ela que eu tô bem e que ela sussegue, só tô no meio de umas missão que jaja acaba e aí eu vou lá ver vocês.- ele assentiu.

Lucas: cadê a Tamires?

Ret: mandei ela vazar pô, tava enchendo a porra do meu saco demais.- ele negou rindo.

Lucas: cê não dura com mulher nenhuma né cara.

Ret: gosto de cobrança não, muito mais de mina surtada. Eu sou bicho solto, essas parada não é pra mim não.

Lucas: Iih alá.- dei um tapa na cabeça dele.

Ret: se liga porra, cês tão precisando de alguma coisa?

Lucas: desenrola uma grana aí pra mim, quero comprar uns bagulho e a mãe não deixa.

Ret: vai pra casa vai, vou dar mal costume a tu não.- ele fez cara feia levantando.

Lucas: irmão chato viu, papo reto!- neguei fechando a porta assim que ele saiu.

Subi pro meu quarto, liguei o ar condicionado e capotei na cama, só acordei na boquinha da noite.

Levantei e peguei um baseado acendendo em seguida, fui pra laje da casa e fiquei olhando o movimento, tava tudo na tranquilidade, dia de semana não tem muito movimento não, só em dia de baile, churrasco e pagode mesmo.

Escutei alguém chamando lá em baixo no portão e eu saí, quando abri já vi o Carlos.

Carlos: ô porra achei que cê tava arrumado.

Ret: pra que?

Carlos: pra nós ir no bordel.- neguei rindo.

Ret: tô afim não pô. Tô na tranquilidade aqui na laje.- ele revirou os olhos.

Carlos: vamo carai.

Ret: chatão ein parceiro.- entrei e me arrumei.

Só vou porque esse filho da puta tá insistindo demais, a mina deve ser uma deusa, mas nem rola, não gosto de prostituta.

Quando cheguei na frente do bordel geral já me olhou, as mina já ficou rindo à toa parecendo umas drogada.

Por isso não gosto de vim aqui.

Assim que entrei vi uma mina dançando no palco, nunca nem tinha visto ela aqui no morro, me sentei na mesa do lado do Carlos e fiquei admirando cada detalhe do corpo dela e dos movimentos que ela fazia, tava sincronizando com a música.

Apertei meu beck e fiquei todo largado olhando ela dançar, até o olhar dela cruzar com o meu.

Continuei sério olhando pra ela que desviou o olhar e continuou dançando, e vez ou outra ela me encarava com os olhos brilhantes dela.

O olhar dela hipnotiza, papo reto pô!

Carlos: diz aí se a mina não é uma deusa.- assenti calado olhando ela dançar- alá já ficou encantado.

Ret: teu cu.- ele riu e uma moreninha chegou do lado dele.

Ele saiu e eu fiquei lá sentado até chegar o Maurício, o dono do bordel.

Maurício: a que devo essa honra?- pau no cu interesseiro do caralho.

Ret: fiquei sabendo da mina nova e vim ver.- soltei a fumaça.

Maurício: você gostou dela?- ele me olhou rindo.

Ret: quanto é pra passar a noite com ela?

Maurício: ela é acompanhante de luxo...

Ret: pago qualquer preço porra.- encarei ele serinho.

Maurício: 5000 reais.

Ret: espero que ela valha isso tudo na cama.- puxei a grana entregando pra ele.

Ele saiu e chamou ela que me olhou de longe, e veio até mim.

Anna: vamo subir?- ela pegou na minha mão e me encarou com os olhos de pérola.

Fui seguindo ela até o quarto e ela veio me beijar.

Ret: gosto de beijo não.- cortei ela.

Anna: aí cê corta o clima né gato.- sorri de lado e joguei ela na cama.

Fui beijando o corpo dela até chegar lá em baixo, puxei a calcinha dela e meti a língua fazendo um oral nela que começou a gemer.

𝙴𝚂𝚃𝚁𝙴𝙻𝙻𝙰 [𝙼]Onde histórias criam vida. Descubra agora