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(CAPÍTULO REESCRITO)

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(CAPÍTULO REESCRITO)

(Um mês e alguns dias depois)

Assim que me arrumei e escovei os dentes para não matar ninguém com meu bafo de leão, corri até o salão comunal da Grifinoria e sutilmente -ou talvez nem tanto- pulei nas costas de Lino, que com o susto, caiu no chão comigo, destruindo todas as minhas expectativas de continuar com todos os ossos no lugar até o fim do ano.

– Você é maluca ou o quê? – Lino me jogou para o lado e se levantou com uma careta de dor estampada no rosto.

– Parece que alguém acordou de bom humor. – Fredinho observou, com um sorriso. – Normalmente você só desce as escadas batendo os pés e reclamando sobre estar cedo.

– Fazer o que se não sou uma pessoa matutina.

– É, ela acordou de bom humor e eu com fome. Dá para agilizar o papo ai? – George apressou.

– Mas é Halloween, como eu poderia estar de mau humor? – Levantei acariciando o cotovelo direito que agora estava dolorido.

– Isso não é um bom motivo para felicidade. Lino está irritado, por exemplo. – Fred sorriu para o figurante, que analisava o próprio corpo á procura de algum machucado para poder fazer drama. – Mas também depois de uma tentativa de homicídio como essa, é impossível ficar feliz.

Revirei os olhos e dei-lhe um soquinho no ombro.

– Agressiva. – Ele acariciou o local atingido com um sorriso brincalhão no rosto.

– Feio. – Mostrei a lingua.

– Engano seu, princesa, eu sou bonitão.

– Eu também era, antes dessa maluca me atacar. – Lino resmungou.

– Relaxa, figurante, sua feiura continua intacta. Agora vamos logo, que o George está verde de fome e quase nos espancando. – Falei encarando o gêmeo que parecia se segurar para não jogar uma poltrona na nossa cara.

– Meu estômago agradece sua tamanha consideração com o próximo, Aurorinha. Agora vamos. – Disse e começou a andar bem rápido, sendo seguido por todos nós.

Depois do café da manhã, passamos o resto do dia assistindo as aulas e planejando alguns logros até que a noite chegou, e com ela o jantar de Halloween.

– Aonde está indo? – George perguntou ao me ver pegando uma direção contrária ao local em que jantariamos

– Banheiro. Podem ir na frente. – Falei e após acenarem com a cabeça, eles foram embora.

Segui até o banheiro feminino, um tanto temerosa sobre a minha decisão e lá ouvi a Granger chorando em uma cabine.

– Hermione?

– Eu já disse que quero ficar sozinha. – Ela disse, o tom de raiva sendo usado em uma tentativa falha de esconder a tristeza.

– Eu sei que não quer isso, Hermione. – Falei séria e soltei um suspiro. – Por favor, não ligue para o que o Rony diz. Ele é só um menino burro evoluindo para um adolescente burro.

Hermione não disse nada, então eu encarei seu silêncio como uma permissão para continuar, apesar de que podia ser muito bem um “Cala a boca” sutil.

– Hermione, eu conheço o Roniquinho desde pequeno e ele sempre foi meio cavalo mas eu sei que ele logo vai se tornar mais aceitável e que vocês vão se dar bem. – Tentei consolá-la.

– Você acha? – Ela perguntou. O medo de ser rejeitada e sozinha pesando em sua voz.

Rejeitada e sozinha.

Ela me lembra alguém, você não acha?

Lá estava aquela voz cruel, lembrando-me do que eu tanto tentava ignorar.

– Aurora? – Hermione chamou, me fazendo voltar a realidade.

– O que? Desculpe, eu me distrai. Enfim, escute o meu conselho e dê um tempo para ele e para o Testa Rachada e eu aposto que logo, logo vocês três serão amigos.

– Tudo bem. Parece meio impossível mas eu vou tentar acreditar em você mesmo assim.

– Ah, e mais uma coisa: Você é linda, inteligente e uma ótima garota. Não tem que acreditar no que as pessoas dizem sempre. As vezes elas tiram inspirações dentro de si mesmas para criar ofensas para os outros.

Não pude ver sua expressão, mas a imaginei sorrindo.

– Obrigada por vir me ajudar, Aurora. Queria que fossemos do mesmo ano, assim poderíamos ser amigas.

– E quem disse que não podemos? Eu estou precisando mesmo fazer novas amizades, os gêmeos e o Figurante me estressam de mais.

– Eles parecem legais.

– Eles são sim, só não conte que eu disse isso, eles já tem autoestima o suficiente.

– Eu sempre os invejei um pouco, eu admito. A amizade de vocês sempre me pareceu tão linda.

– Aposto que um dia você também vai ter seu próprio grupinho.

– Eu não tenho tanta certeza, todos me acham irritante.

– Estamos em Hogwarts só fazem dois meses, Hermione, algumas pessoas demoram mais para fazer amizade. E sobre todos te acharem irritante, tente mostrar o que tem de melhor em você e eu aposto que vão mudar de ideia.

A porta da cabine onde ela estava abriu e Hermione sorriu antes de me abraçar. Devolvi o gesto sorrindo também, até que notei uma figura enorme dentro do banheiro.

A alma saiu do corpo.

– Hmm, Hermione? Eu sei que é um momento lindo e tudo mais... Mas tem um trasgo aqui.

– Um o quê? – Ela se virou indignada e então viu a criatura. – Faz alguma coisa!

– Você é a inteligente. Nos defenda. – Falei plena por saber que logo Rony e Harry chegariam, porém desesperada por eles não estarem ali ainda.

– Você sabe mais feitiços! – Hermione disse, um tanto desesperada.

Ela me chamou de não inteligente ou foi impressão minha?

– O professor Quirrell é uma farsa, Hermione, ele não nos ensina como nos defendermos de coisas ruins. – Respondi soando calma de mais.

Espero que ela seja boa lendo entrelinhas.

– Distrai ele! – Ouvi Harry gritar e então a cena seguiu do modo que deveria seguir.

Depois que Harry e Rony deram um jeito no trasgo, os professores chegaram e então Hermione inventou uma história para explicar tudo aquilo.

Assim que fomos liberados, depois de termos perdido e ganhado pontos, fomos para o salão comunal da Grifinória onde o jantar de Halloween teria continuidade. Observei Hermione olhando feliz para Harry e Rony e sorri bobamente. A cena era tão fofa.

Enquanto jantava, fiquei um tempo com os meninos discutindo o que faríamos caso não conseguissemos ter um emprego no futuro ou fossemos demitidos, e as opções foram: Montar uma banda, virar mágico no mundo dos trouxas, roubar um banco ou vender um rim do Lino, exatamente nessa ordem, apesar dele não ter gostado muito da ultima opção e ter sugerido vender o rim do Percy, o que também era uma ótima ideia.

Quando o sono se fez presente, me despedi dos três e fui para cama, onde fiquei um tempo pensando na minha vida atual até que dormi.


Finalmeeeeeeente consegui atualizar isso depois de semanas sem saber o que fazer. Eu até tinha uma parte escrita, mas toda vez que tentava terminar eu me sentia insatisfeita com o resultado e ficava um tempo longe esperando a criatividade vir.
Não ficou mt bom o capitulo e nem grande, mas com certeza está melhor do q antes pelo menos ne.

Enfim, votem e comentem pq ajuda muito. Bjs e até o próximo.

(E sobre a outra fic do Fred que eu tirei do perfil, provavelmente eu vou voltar com ela logo, OK?)

Traveler - Fred Weasley. Onde histórias criam vida. Descubra agora