Ao sofrer um acidente que deveria dar um fim em sua vida, Aurora acorda em outra realidade, tendo agora uma vida aparentemente perfeita. Mas as aparências enganam, e sua vida em Hogwarts pode não continuar tão boa assim.
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(CAPITULO REESCRITO)
As primeiras três semanas do mês se passaram rapidamente, e eu não sei o que seria de mim sem os gêmeos e Lino, já que as escadas viviam mudando e eu não sou a melhor com direções. Pirraça também não colaborava, sempre me dando direções erradas e zoando com a minha cara -tudo em uma quantidade menor de vezes, comparado ao que ele fazia com os outros alunos. Acredito que por respeito à Fred e George, que eram como seus parceiros na zoação.
Estava deitada na cama, morrendo de tédio, fome e sem o mínimo sono quando resolvi que sairia do quarto. Repeti o feitiço “Lumos” -completamente eufórica por estar fazendo magia- e logo a ponta da varinha acendeu, então sai do dormitório feminino e fui até o salão comunal, planejando seguir rumo a cozinha pegar um lanchinho da madrugada.
– Isso não é hora de criança estar na cama? – Disse Fred, surgindo do nada. George e Lino estavam com ele, como sempre, e pareciam que iam aprontar, como sempre.
– Estava indo fazer um lanchinho da madrugada. – Expliquei, mas na verdade eu nem mesmo sabia como iria conseguir invadir a cozinha. – E o que vocês, meus queridos amigos bagunceiros, o que estão indo fazer?
– Digamos que estamos indo fazer um lanchinho também. – George sorriu travesso.
– E depois, talvez demos uma passada no quarto do Filch para pregarmps uma peça. – Fred imitou o sorriso do irmão. – E dessa vez você vem com a gente.
– Nem pensar, eu não vou fazer besteira. Mal cheguei em Hogwarts e vocês já querem que eu seja expulsa?
– É claro que não, Auroritcha. – Fred se aproximou e pôs o braço sobre meu ombro. – Sabe que nós te amamos.
– Então por que querem me meter em confusão?
– Pelos velhos tempos, é claro! – Fred balançou a mão sobre o ar como se aquilo fosse fazer as imagens da nossa infância passarem como um filme. – Lembra de como era divertido nós três pregando peças no Roniquinho e no Percyvaldo?
Os apelidos me arrancaram uma gargalhada, mas eu logo me calei por medo de que alguém ouvisse.
– Está bem. – Concordei vencida. – Mas se nos pegarem, eu finjo que sou sonâmbula e deixo vocês levarem toda a culpa.
– Feito. – Fred sorriu e então me puxou para que eu os acompanhasse.
Bom, tirando a parte em que quase fomos pegos pelo Filch, minutos depois dele ter acordado com o nosso barulho, ser delinquente por uma noite foi bem divertido e diferente da rotina chata com a qual eu estava acostumada. Quando acabamos a brincadeira, corremos direto para o salão comunal e rimos um pouco mais.
– Eu não sabia que você desenhava, figurante. – Falei me recuperando dos risos e lembrando do desenho de Filch usando roupas de vovó que Lino tinha feito e que apesar do pouco tempo e dos poucos recursos, ficou muito bom.