3.

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PQP!

Eu tava fudido.

Levantei feito um foguete e vi Any emburrada. Mordi o lábio olhando para ela.

Ela nunca mais vai querer me ver.

Vesti uma bermuda que tava jogada no chão.

Cara! Preciso arrumar esse chiqueiro. Ouvi Any se levantando e vestindo as roupas dela e fiquei de costas.

Não que eu não quisesse apreciar a vista. Eu queria e muito. Mais não era o momento para meu amiguinho se animar de novo.

Senti os braços dela em minha cintura, e sua boca em minha nuca. Me arrepiei.

- Eu tenho que ir.

- Ok. – minha voz saiu rouca e dei um pigarro. – Ok. – ela riu e beijou minha nuca de novo.

- Mais eu volto. – virei para ela meio surpreso e ela riu.

- Sério?

- Você é lindo. – ela falou e me deu um beijo. Sua boca colada na minha e agarrei sua cintura a colando mais a mim.

- Noah? – ouvi as batidas e me afastei dela. – Por que a porta tá trancada? – rolei os olhos e Any riu baixinho.

- Já vou mãe.

- Você está usando drogas? – suspirei e Any parecia querer gargalhar. Olhei feio para ela.

- Mãe, eu já disse que não sou drogado.

- Mas então por que esta com a porta trancada?

- Por que sim.

- Você está... Brincando.

- PQP. Mãe!

- Vou deixar você á vontade filhinho. – eu estava tentando evitar olhar para Any, mais ao ouvir um barulho vindo dela, eu acabei olhando.

Ela estava vermelha e tentava conter o riso. Bufei e me afastei dela indo pra minha cama, joguei o travesseiro em meu rosto.
Era muito mico pra uma pessoa só.

Senti um peso sobre mim, e mãos sobre meu peito. Tirei o travesseiro e vi ela mordendo o lábio e sorrindo maliciosa.

Oh mulher gostosa.

- Não fica com vergonha.

- Como se fosse possível. – ela riu de novo. E deitou sobre mim beijando minha boca.

- Eu não ligo que você brinque. Contanto que pense em mim, enquanto isso. – eu ri e agarrei seus quadris a fazendo roçar no meu pau que já estava animado de novo.

- Eu só penso em você. – admiti e beijei sua boca doce. Ela gemeu contra meus lábios, e suas mãos entraram em meus cabelos.

- Noah. Sua mãe disse que precisamos ter uma conversa de homem para homem.

- Caralho. – resmunguei, ao ouvir a voz do meu pai do outro lado da porta.

-Pai, me deixa quieto.

- Mas filho, você já é um homem e precisamos conversar sobre isso. – enfiei a cabeça contra o pescoço de Any, sentindo meu rosto fervendo.

- Já vou. – gritei e retirei o rosto do pescoço e a encarei. Ela mantinha um pequeno sorriso no rosto.

- Não se preocupe gatinho. Depois nos vemos. – ela saiu de cima de mim e foi em direção a minha janela.

- Aonde vai? – ela riu.

- Embora.

- Pela janela? – ela rolou os olhos como se fosse óbvio.

- Pela porta não dá. – cocei a nuca e ela sorriu e me deu um selinho e pulou para a árvore que tinha ao lado da minha janela. Ela começou a descer e quando chegou no chão deu um sorriso e fez uma reverência. Eu ri.

Um Show De Vizinha (Noany) [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora