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Maratona 10/15

Noah Urrea

Assim que chegamos dei um "até breve", para o Ramirez que era gente boa. Me contou boas coisas do México, isso era bom, pois eu pensava seriamente em fugir para lá. E quem melhor pra te dar dicas, do que um conterrâneo.

Enfim quando cheguei até a boate vi a fila enorme, afinal era sexta feira e o movimento era grande. Mordi o lábio pensando se encarava a fila ou apelava para os meios de Bailey.

Bufei e fui para os fundos, bati na porta e um cara grandão me olhou desconfiado.

- A entrada é lá na frente rapaz.

- Eu sou amigo do Bailey. – sorri e ele pensou por um momento.

- Não conheço nenhum Bailey. – merda, a gente usou identidades falsas. Qual era o nome de Bailey?

- Kellan. – falei rapidamente e ele arqueou a sobrancelha. – Kellan Lutz. – confirmei e o cara riu.

- Ah sim. Sei quem é. Eu sou amigo de um cara que conhece ele. – arquei a sobrancelha confuso, mais dei de ombros e mostrei minha identidade, ele conferiu e me deixou entrar.

Sorri e entrei rapidamente, o lugar estava um pouco escuro com luzes coloridas e sensuais estava animado. Bem mais cheio que da última vez.

Fui calmamente até o bar e pedi uma cerveja. A garçonete sorriu amplamente para mim e sorri sem graça. Voltei a atenção para o palco onde uma ruiva dançava sensualmente. Era bonita, mais estava mais interessado em saber se Any já havia dançado.

Mais duas moças dançaram e eu já estava na quinta cerveja quando a musica mudou e vi ela entrando. Ela se movia sensualmente e fiquei babando em seu corpo.

Usava um robe preto curto e transparente, dançando ela foi tirando e revelando a lingerie vermelho rubro bem sexy e que deixava a maioria de suas curvas à mostra.

Fiquei vidrado nela, enquanto via ela dançar sensualmente, passeando as mãos pelo corpo, e em seguida ir para o poste e subir e descer nele.

Quando ela finalmente acabou pensei em ir atrás dela, assim que ela fosse para o camarim. Mais para a minha surpresa ela não foi, andou sensualmente e sentou no colo de um homem.

Eu fiquei vermelho. Sem pensar em mais nada fui direto até ela, minhas mãos fechadas em punhos, meus dentes trincados. Como ela deixava outro a tocá-la?

Ela é MINHA namorada PORRA.

Sentindo meu coração disparado e com ódio parei em frente a ela e o cara que apertava sua coxa, eles riam e quando ela me viu ficou pálida.

- Noah.

- Você... – eu nem conseguia falar, ela me olhou preocupada e veio em minha direção, mais me afastei.

- Noah...

- Você me usou.

- Não. Claro que não. – apontei para o cara que olhava tudo confuso.

- Então por que estava no colo dele?

- É meu trabalho Noah.

- Mais você disse que só dançava. – acusei e ela passou nervosamente as mãos pelo cabelo.

- Elly, o que está acontecendo?

- Agora não Lucas. – ela resmungou e ele riu.

- O que esse moleque quer aqui? – eu trinquei os dentes e apontei o dedo pra ele.

- Moleque é o caralho. Eu sou namorado dela. – o cara riu.

- Any, volte aqui, e deixe esse fedelho pra lá. – meu sangue ferveu e sem pensar eu pulei em cima dele.

Um Show De Vizinha (Noany) [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora