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Maratona 1/15

Noah Urrea

- Obrigada. – falei corado e ela sorriu mais.

Nos limpamos com minha camisa e nos vestimos. Saímos de mãos dadas e joguei a camisa fora. Estávamos chegando à piscina e Any soltou minha mão, e correu para falar com meus pais.

Suspirei e fui para uma cadeira afastada. Coloquei meus óculos e fiquei olhando as mulheres na piscina, um monte de gostosa, mais nenhuma se comparava a Any. Voltei minha atenção para ela que falava com meus pais, mais olhava para mim e corei de leve. Senti o sol sumir de mim e tirei os óculos vendo meu pai.(N/A chama as outras de gostosa de novo que eu te bato)

- Noah?

- Oi pai.

- Nós já vamos almoçar. – ele falou pegando a camisa em cima da cadeira ao meu lado e olhei de esguelha para Any, eu não teria mais nenhum momento com ela, então talvez fosse à hora de vazar.

- Acho que vou pra casa pai.

- Por quê? – ele perguntou confuso já de camisa e pensei no motivo perfeito para ir embora. Lógico que dei uma disfarçada.

- Estou cansado. – suspirei e olhei para meu peito. – E perdi minha camisa. – falei lembrando que não podia entrar no restaurante do clube sem camisa.

- Toma. – do nada minha mãe apareceu segurando uma camisa e olhei arqueando uma sobrancelha para ela.

- De onde tirou essa camisa?

- Mamãe sempre trás roupa extra para você querido. – a olhei consternado e vesti a camiseta. Vi Any rindo e suspirei me levantando e seguindo com eles para o restaurante.

Assim que chegamos fomos para uma mesa de quatro lugares e sentei ao lado de Any, de frente para meus pais, olhamos o cardápio, quando uma jovem loira e sorriso bonito nos atendeu.

Sem olhar para ela, pedi bife com batata frita e uma coca. Any pediu salada e meus pais lasanha. A garçonete já estava indo quando lembrei de algo importantíssimo.

- Não esquece do ketchup. – gritei para a moça e minha mãe me olhou feio, sorri na maior cara de pau. – Mãe não tem graça comer batata sem Ketchup.

- Não ligue para ele Any. – ela falou se desculpando com Any e corei.

Cara que mico, sua mãe com vergonha da vizinha gostosa. Mais Any só sorriu. E olhou para mim.

- É um fato Wendy, batata sem ketchup não tem graça. – sorri enormemente mais meu sorriso sumiu ao sentir a mão dela em minha coxa. A olhei de esguelha e engoli em seco, quando sua mão subiu mais quase tocando em meu pau.

- Ta doida? – sussurrei e ela sorriu docemente para mim. Tentei afastar sua mão e ela fez um biquinho lindo que me fez ficar a encarando como um idiota, e soltei sua mão.

Vi ela sorrindo enormemente e respirei fundo, enquanto a mão de Any continuava me acariciando. Merda esse tipo de coisa só acontece comigo.

Mais que estava bom, ah isso estava.

Mordi o lábio para não gemer e senti ela massageando meu pau que já estava duro feito pedra. Olhei de esguelha para ela que sorria e conversava com minha mãe.

PQP! Essa mulher é doida, mais é gostosa.

- Aqui está. – a voz da garçonete me fez pular e ouvi Any dando uma risadinha. A moça serviu todos e entregou o ketchup para mim.

- Aqui gracinha. – corei feito um pimentão e ela sorriu, ela até era bonita, mais vi ela arregalar os olhos e pedir licença indo embora rapidamente. Dei um rápido olhar para Any que estava de cara feia.

Voltei minha atenção para meu prato e encarei as batatas, e coloquei um monte na boca. Ouvi minha mãe rir e olhei de relance para ela.

- A meu filho sempre causa essa reações nas garotas.

- É mesmo? – Any perguntou me olhando de canto de olho e olhei feio para minha mãe.

- É sim. Não entendo por que esse menino não tem uma namorada.

- É por que será? – olhei para Any e ela sorriu.

- Até pensei já que ele fosse gay.

-PQP! MÃE! – falei quase engasgando e ouvi Any rindo.

Eu sabia que devia ter ido pra casa. Tava sentindo que algo assim aconteceria.

- Não acho que Josh seja gay. – falou Any e olhei feio para ela.

- Eu quero acreditar que não. Mais se ele não arrumar uma namorada, eu vou acabar acreditando nisso. Pior ele só anda com aqueles rapazes estranhos.

- Wendy? – chamou meu pai, mais ela continuou falando.

- Aquele Josh tem um jeito de maconheiro. Aposto que ele te fornece as drogas.

- Você se droga? – Any perguntou para mim, e eu estava olhando para o céu e rezando.

"Por que Deus? Por que? O que eu te fiz?"

- Ele não assume, mais eu sei que ele só não quer me preocupar.

- Mãe. Eu já disse um milhão de vezes, eu não uso drogas.

- Mas quando usar mamãe ta aqui pra você. – rolei os olhos e achei melhor me concentrar na minha comida.

- Não ligue para Wendy, Any. Ela assiste aqueles programas de problemas familiares e acha estranho que a nossa família seja perfeita.

- Você tem que admitir Marco. Perfeição demais, esconde alguma coisa.

- E por que justo eu que sou o drogado? Papai podia ter um caso. – falei por falar, já irritado, por ser sempre eu o centro da atenção e vi minha mãe olhar desconfiada para meu pai.

- Marco!

- Não seja absurda Wendy. – ela assentiu mais ainda dava uns olhares para meu pai.

Sério já sabia qual era o problema da minha família. Somos um bando de loucos. Achei que finalmente poderia comer em paz, mais quase pulei a ao sentir a mão de Any em mim de novo.

- Any?- sussurrei para a mesma.

- Any?- sussurrei para a mesma

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Amanhã Sai Outro.

>Capítulo Não Revisado<

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Um Show De Vizinha (Noany) [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora