Um Show De Vizinha (Noany) [✓]

18.

Gzuis, Esse Capítulo Tá Gigante Demorei Um Ano Para Adaptar, Mas Finalmente Consegui

Obs: Me Desculpem Pela Demora

Maratona 13/15

Noah Urrea

Não podia acreditar na loucura toda.

Onde já se viu querer que a Any faça teste de drogas, minha mãe que devia usar o potinho.

Sentei no sofá ao lado de Any onde meu pai e minha mãe já conversavam animadamente com ela, me esquecendo totalmente. Ainda não tava confiando nessa aceitação repentina de dona Wendy.

Passei a mão pelos cabelos lembrando da cara dela ao pensar que a Any tava grávida. E o pior ficou brava por que não tava preparada pra ser avó.

Que absurdo.

Vir com aquela historia de tricotar e biscoito, nunca fez pra mim. Eu sei que isso não vem ao caso, mais eu gosto de biscoito com gotas de chocolate.

- Noah. - a voz de meu pai me fez esquecer meus pensamentos sem noção e olhei pra ele.

- O que?

- Nos já vamos.

- Vou ficar. - falei olhando pra Any que sorriu e eles assentiram.

- Até logo Any, bem vinda a família. - falou meu pai alegre e piscou pra mim, rolei os olhos e olhei minha mãe que estava com aquele olhar de "mais tarde você não me escapa". Eu sabia que não escaparia.

- Estou feliz por vocês. - minha mãe disse abraçando apertado Any.

- Obrigada Wendy. Estou feliz de fazer parte da família. - minha mãe sorriu com a mão no peito.

Fingida.

- Que bom querida. Vamos Marco, os pombinhos precisam conversar. - Any os levou até a porta mais ainda vi um ultimo olhar da minha em minha direção e engoli em seco. Assim que Any fechou a porta e se virou pra mim eu disparei.

- Vamos para o México.

- Noah, você é louco?

- Acredite em mim, ela ainda não caiu na realidade, ela vai me matar a noite, ou pior me colocar em uma clinica de reabilitação. - Any riu e voltou sentando no meu colo.

- Completamente louco. - ela sussurrou e deitou a cabeça em meu ombro.

- Eu já tenho tudo planejado, - continuei falando enquanto sentia seus dedos na minha nuca brincando com meu cabelo. - Nos vamos pro México, eu deixo o cabelo e um bigode crescer e mudo meu nome pra Ramirez. - Any parou de me tocar e me encarou com uma sobrancelha arqueada.

- Ramirez?

- Sim, nos temos até onde ficar. Ramirez disse que podemos ficar na pousada da tia dele.

- Quem é Ramirez?

- Ah é o taxista que me levou a boate. - Any já estava rindo.

- E ele chama Ramirez.

- Sim, estranhamente sim. Foi bom conhecê-lo ele me deu uma dicas legais. - Any olhou pra mim como se eu fosse louco e me deu um beijinho e voltou a deitar a cabeça em meu peito.

- O que mais o Ramirez disse. - sorri pra minha Any e beijei seus cabelos cacheados e continuei a contar as maravilhas do México.

[...]

Entrei em casa feliz, Any riu o tempo inteiro dos meus planos de fuga. Tadinha achava que eu tava brincando. Comecei a subir as escadas para meu quarto quando ouvi a voz de minha mãe.