Capítulo 19 - Eros (+18)

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Nota da autora: Capítulo de conteúdo adulto. Aos leitores que não gostam desse tipo de narrativa, a leitura é totalmente opcional, e os acontecimentos aqui narrados não terão relevância para o decorrer da história. A música do início, novamente, é apenas uma sugestão. Acredito que a melodia dela é muito sedutora - assim como o romance dos nossos queridinhos - e a letra tem tudo a ver com o casal. Boa leitura!

***  

Melissa estava sobre o colo de Edgar, em que a única barreira entre as suas peles era o tecido grosso da calça dele, já que, nessa altura, seu vestido já havia subido o suficiente para que revelasse o par de coxas bronzeadas, perfeitamente encaixadas ao redor do quadril do empresário. 

As mãos habilidosas de Edgar percorriam as curvas de Melissa com avidez e vigor, obstinado por sentir através do toque cada mínimo detalhe que faziam dela a mulher mais desejada aos seus olhos. Não havia nada ali que desagradasse ele: desde o relevo curvo das celulites até a cintura cuidadosamente contornada, Melissa era absolutamente linda, e sentia-se extremamente sortudo em tê-la daquela forma em seus braços, totalmente entregue. 

Por sinal, estava tão compenetrada nas carícias que recebia que mal conseguia reagir - a única ação que era capaz de tomar naquele cenário era pender a cabeça para trás, deixando que o homem tomasse conta de cada centímetro do seu pescoço, com seus beijos e, simultaneamente, os arranhões que sua barba trazia,  além de esfregar instintivamente a virilha contra a dele, sentindo crescer abaixo de si um volume tentador, que não a deixava imaginar nada além de como queria tê-lo dentro de si naquele momento.

— Ah, Melissa... — rangeu Edgar, em um tom rouco e naturalmente instigante próximo ao ouvido da moça, que sentiu um frisson  percorrer o corpo em resposta ao timbre excitante do rapaz. — Você não faz ideia do quanto que me deixa louco. — completou, enquanto as mãos atrevidas trilhavam pela base das costas da mulher, em uma busca incessante pela abertura de seu vestido. Quando passou pela cintura dela, sentiu o gelado do zíper e, sem hesitar, puxou o objeto metálico até o final em um único movimento, revelando, primeiramente, apenas a pele de seu dorso.

No entanto, aquela visão ainda era pouco para o que seus olhos almejavam. Foi então que ele, com o consentimento de Melissa transmitido unicamente pelo olhar lascivo que ela o dirigiu, guiou as mãos até os ombros dela e segurou as alças que sustentavam aquela peça de roupa, trazendo-as em um caminho vagaroso pelos seus braços, na medida que a cada centímetro que percorriam, revelavam um pouco a mais da silhueta da jovem.

Quando terminou aquele trajeto, e o tecido passou pelas mãos de Melissa, tinha uma das mais perfeitas visões em sua frente - que só não era a suprema devido à lingerie que ainda cobria parte de sua nudez. O conjunto branco, bordado cuidadosamente em uma renda delicada, em contraste com a pele acobreada da mulher, faziam dela uma pintura invejada até pelos renascentistas. Se Edgar julgava que já havia atingido o ápice de seu estado de excitação, aquela imagem o mostrou que podia desejar muito mais do que se julgava capaz. Dali em diante, qualquer resíduo de racionalidade que ainda existia em seu subconsciente terminou de se esvair e ele foi tomado pelos instintos mais profanos.

Em um rápido movimento, inverteu as posições que estavam e recostou o corpo de Melissa sobre o estofado, mantendo-a praticamente imobilizada abaixo de si pelo seu peso. Em um tempo recorde, abriu a sua camisa, atropelando o caminho entre os botões a ponto de quase rasgar o fino tecido claro. Em seguida, retirou também o cinto, e, por último, a calça, conseguindo a liberdade que pretendia para melhor aproveitar aquela situação. 

Melissa estava absolutamente fascinada por Edgar, em cada detalhe. O físico dele estava longe de ser atlético - na verdade, havia até mesmo uma singela curva em seu tronco, mas que, ao seus olhos, parecia a característica mais sexy de um homem. Além disso, alguns pelos modestamente aparados recobriam sua pele, desde o início do peitoral até a parte mais baixa do abdômen, terminando com a barreira que a cueca dele representava, em uma provocação instigante para que ela arrancasse aquela última peça de roupa e descobrisse o final daquela trilha.

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