E agora? Como você diria a uma mãe esperançosa,que procura por sua filha a anos como andarilha,que ela foi morta por alguém que fez isso provavelmente por causa da profissão dela,oque Também não é muito bem visto.
Mais teria que fazer,mais não ali,não no meio da rua,a senhora foi convidada até a delegacia,na sala mofada da equipe,e ali ela recebeu a notícia,que ela havia chegado tarde de mais para ver a filha uma última vez,a mulher desabou em lágrimas,sentiu as pernas falharem pelo choque da notícia.
- Eu sei que não é fácil perder alguém querido - Neji se pronunciou - Mais eu presciso que a senhora nos de mais informações sobre a sua filha,para que a justiça seja feita - A senhora respirou fundo diversas vezes vendo suas mãos tremerem, entrelaçando uma mão na outra para desfarçar.
O restante da equipe a olhava com pesar,em compaixão pelo seu luto, apenas o Hiūga se mantinha a sua frente fazendo o interrogatório sem demonstrar nenhum sentimento das orbes acinzentadas.
- Tudo bem,pode começar - disse contendo o choro no fundo de sua garganta para que pudesse responder as perguntas.
- Muito bem - puxou uma cadeira se sentando a sua frente - Onde sua Menina nasceu? - perguntou de forma calorosa,pretendia levar aquele interrogatório como uma conversa casual,como forma de confortar o coração da mãe.
- Ela nasceu na vila oculta da névoa, no dia vinte de Janeiro de 1999,as quatro e quarenta da manhã,em uma segunda-feira - disse sorrindo, provavelmente transportando seu espírito pelo tempo,até o dia que ouviu pela primeira vez o choro da filha e a primeira vez que a segurou em seus braços - Nós vivemos lá até os seus quatro anos,foi quando eu me divorciei do meu marido,não foi de uma maneira muito pacifica, então saímos do país.
- Porque descidiu se divorciar?
- Ah,menino!- apoiou a mão no ombro do rapaz -aquele traste machista, primeiro,quando eu engravidei,ele teve que me assumir,não me deixava sair de casa,e quando eu saia,ele escolhia minhas roupas,só que o mais estranho de se tá num relacionamento tóxico,é que você só percebe quando sai dele...
Depois que a Rose nasceu,ele ficou pior ainda,ele não costumava nem tocar na menina,nem pegar no colo nem nada,ele não parecia amar a própria filha,quando ela fez três anos,pediu pra entrar na academia ninja que havia recém aberto,eu fiquei muito feliz com sua vontade de entrar no mundo Shinobi,seria uma honra muito grande para nossa família ter uma ninja,mais ele não permitiu,segundo ele,não era lugar pra ela - Pausou respirando fundo - Ela passou a observar todos os dias as outras crianças treinando lançar shurikens,o brilho no olhar dela sumiu,eu não aguentava ver ela tão triste,então esculpi em madeira uma kunai,ela passava as tardes treinando,era o horário que ele trabalhava.Mais aí,um dia ele chegou mais cedo,e viu ela treinando,ele pegou a kunai de madeira e a afiou mais - as lágrimas escorreram de seus olhos e os tremores em suas mãos se tornaram mais fortes -eu estava na sala,e ouvi os gritos,mais quando cheguei la,tinha muito sangue no gramado da frente de casa,o short dela tinha aquela mancha vermelha que só crescia,aquela foi a gotad'agua,eu peguei minha filha no colo e corri até o hospital,foi quando o médico me aconselhou a fugir da cidade,e assim eu fiz, naquela noite eu e ela fugimos de lá,me lembro dela perguntando sobre as cruzes em cima da montanha,eu respondi que o amor descançava ali.
Depois fomos morar no país dos pássaros,lá ela conheceu um sábio ninja que se tornou sensei dela,depois de muita insistência da parte dela,eu permiti que eles fizessem uma viagem,em busca de conhesimento,mais se passaram três anos e eu não tinha sinal deles,até que eu recebi a notícia de que o velho tinha morrido por conta de um infarto, então fiquei esperando por ela,mais,nunca voltou, então eu vendi a minha casa e comecei a procurar por ela em todo lugar, passei anos assim vagando,de pais em pais,de vila em vila,mais ninguém nunca tinha visto,ou,já fazia muito tempo que ela havia passado por lá.
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laços de amor e òdio
FanfictionApós um ano do fim da guerra,algo ou melhor, alguém do passado volta inesperadamente para reviver memórias e mostrar a que em todo mal a um bem e vise versa