[10] 𝖉𝖎𝖘𝖕𝖆𝖎𝖗

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de·ses·pe·ro (sm): Sentimento de extrema aflição de uma pessoa que não vê saída para determinada situação; desesperança; ação de desesperar(-se); estado de desalento excessivo

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de·ses·pe·ro (sm): Sentimento de extrema aflição de uma pessoa que não vê saída para determinada situação; desesperança; ação de desesperar(-se); estado de desalento excessivo.

🌘

   Soobin já estava deitado, quase dormindo quando escutou seu celular vibrar. As mensagens que recebeu o fizeram pular da cama em preocupação.

Jjuni 🧡

| você pode vir aqui em casa?
| por favor, eu não tô bem
| a porta tá aberta

4:16 A.M

   O menino encarou o celular por alguns segundos, antes de se levantar e colocar uma camiseta. Yeonjun estava mandando mensagem para ele às quatro da madrugada depois de o ignorar por dias, mas no momento, isso não importava. Ele é sua prioridade.

   Ele saiu da casa, entrando na de Yeonjun, vendo Azazel ir até ele, esfregar as patas em sua mão e subir as escadas. Soobin interpretou que isso significava que o homem loiro estava no andar de cima.

   — Jjuni? — Ele entrou pela mesma porta que Azazel, vendo o homem sentado na beira da cama de cabeça baixa, quase caindo. — Ei, fala comigo. O que aconteceu? — Soobin se desesperou, ajoelhando na frente dele e colocando as mãos em seu rosto, tirando o cabelo suado da festa.

   — Soobin? — As orbes avermelhadas o observaram em confusão. — O que você está fazendo aqui?

   — Como assim o que eu estou fazendo aqui? Você me mandou mensagem. — Ele segurou a mão de Yeonjun percebendo como estava fria e trêmula.

   — Não... Eu mandei mensagem para o Wooyoung. — Ele tentou pegar o celular, mas falhou. A respiração estava extremamente descompassada e aquilo preocupava Soobin mais do que ele estava disposto a admitir.

   — Você pode vir aqui em casa? Por favor, eu não estou bem. — Soobin repetiu a mensagem que havia recebido minutos atrás.

   — Droga. Me desculpa... Eu... — Yeonjun tentou respirar de novo, fechando os olhos. — Era pra ter sido para o Wooyoung. — Soobin negou.

   — O que eu posso fazer para ajudar? — Ele apertou as mãos do menino, vendo seus olhos cheios de lágrimas.

   — O remédio... Está na cozinha. Eu não consigo levantar. — Ele estava pálido e o suor se acumulava em seu rosto. — É a única cartela no balcão da cozinha. — Soobin assentiu e saiu do quarto às pressas, pegando os comprimidos e um copo de água.

   — Aqui. — Ele entregou para Yeonjun que tomou rapidamente. — Não... Toma toda a água, Jjuni. Vai te fazer bem. — Ele o observou virar o copo d'água, antes de quase derrubá-lo.

   — Eu estou bem, não se preocupa. — Yeonjun tentou passar confiança, mas os olhos preocupados de Soobin vagavam pelo seu rosto, deixando-o tenso.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora