[25] 𝖔𝖚𝖙𝖇𝖚𝖗𝖘𝖙

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ex·plo·são (sf): Manifestação súbita e violenta de um sentimento moral, de uma paixão, de uma revolta

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ex·plo·são (sf): Manifestação súbita e violenta de um sentimento moral, de uma paixão, de uma revolta.

🌘

   A mulher dos cabelos platinados estava sentada calmamente à mesa. Ariyon a olhava de maneira quase orgulhosa, mantendo o sorriso singelo e quase malicioso pelo último feito dela.

   — Estou surpreso. — Ariyon disse ao fumar o charuto. — Park Hyunwoo? Foi um movimento inteligente.

   — Eles são muito ligados ao sangue, às origens e todo esse papo. — Ela deu de ombros. — Pensei que matar um dos caras mais velhos seria interessante.

   — Então o endereço que você me disse que precisava...

   — Não. — Ela negou ao cruzar as pernas, sorrindo. — O endereço era da casa do Mars, mas consegui matar dois coelhos numa cajadada só... Bom, quase isso.

   — É, ele ainda está vivo, mas não importa muito. Acho que agora a Hydra deu uma abalada de vez.

   — Eu falei que você precisava botar mais fé em mim. — Ela ergueu uma das sobrancelhas ao sorrir de maneira prepotente.

   — Só não conseguia visualizar o que você estava imaginando. — Ele admitiu com sinceridade.

   Ela gostaria de dizer que havia sido mais fácil do que imaginou. Chegar em Yeonjun é uma tarefa quase impossível, mas comer pelas beiradas ao se aproximar de pessoas importantes para ele é um pouco mais fácil.

   E é exatamente isso que ela pretende fazer com Soobin.

   — Qual o próximo passo nesse seu plano mirabolante que, surpreendentemente, parece dar certo?

   Ela sorriu antes de responder, pensando no namorado de Yeonjun e como aquilo o afetaria a ponto de entregar as pontas.

   — Choi Soobin.

   — Você vai matá-lo?

   — Claro que não. Ele não tem utilidade nenhuma para mim se estiver morto. — Ela disse como se fosse óbvio. — Vou dar um jeito de chegar nele. E ele vai me dar o que eu quero.

   Ariyon a olhou completamente incrédulo. Soobin é muito similar a Jace: ambos são extremamente leais. Sequer conseguia imaginar o homem traindo a confiança de Yeonjun a ponto de entregá-lo.

   — Não sei o que você tem na cabeça, mas espero que seja bom. O garoto não parece ser do tipo que vai ceder só porque você quer. — Ariyon avisou. — É um pouco arriscado.

   — Ah, mas ele vai. Ele não vai ter opção. — Ela disse com um sorriso que beirava a maldade.

   Os planos na cabeça dela pareciam perfeitamente arquitetados. A Mulher gosta do terror psicológico, gosta de pegar no ponto fraco a ponto de deixar a pessoa sentindo-se encurralada.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora