[CONCLUÍDA]
Choi Yeonjun é tido como um dos homens mais perigosos do mundo. Dinky ou Boss, como ele é comumente chamado, coloca medo até no mais forte dos homens. Dono de duas máfias, ele sempre pareceu implacável, indestrutível.
Isso, até Soobin ba...
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re·pre·en·são(sf): Ato ou efeito de repreender, de criticar ou censurar enérgica e severamente; recriminação, repreendimento, reprimenda, reprovação.
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Uma semana depois Seoul, Coréia do Sul.
Yeonjun tinha uma das mãos enfiadas no bolso da calça jeans preta que usava. Mesmo a distância, ele observava Haewon sentada no colo de Junhee comendo um pedaço do mini hambúrguer enquanto assentia com a cabeça animadamente, quase fazendo a coroa de plástico cair do topo de seus cabelos.
As coisas entre os dois não estavam bem, mas não queria deixar transparecer para os filhos. Os dois não tem nada a ver com os problemas entre Yeonjun e Junhee, e o pai pretendia deixá-los no escuro o máximo possível.
— Você tem certeza que não quer que eu vá, babe? — Ele disse ao telefone, no mesmo tom preocupado de sempre.
— Acho que tenho, amor. — Ele disse ao respirar fundo. — Só... Sei lá. Tem alguma coisa diferente dessa vez, sabe?
Soobin estava em Busan nos últimos três dias. O estado de Taewoo havia piorado e Jihoon o chamou, assustado que pudesse ser a última vez que o irmão pudesse ver o pai acordado e lúcido.
Ele sabe que tudo não estava tão bem assim pelo tom de voz do namorado. Aquilo o fazia sentir-se de mãos atadas. Ele não iria até Busan a menos que Soobin pedisse. Não queria interferir no espaço dele.
— Você sabe que eu posso ligar para a Sue e entrar no meu carro o mais rápido possível. — Yeonjun garantiu. Não gostava de ouvir o tom quase trêmulo de Soobin, queria estar lá por ele e para ele.
— Amor, você está no Lotte World com as crianças. — Soobin avisou. — Eu não posso te pedir isso hoje.
— Você também é uma das minhas prioridades. — Ele avisou. — Eu sempre posso trazer as crianças outro dia.
— Não... — Soobin disse baixinho. — Hoje não, amor. — Ele pediu.
Pelo tom, Yeonjun conseguiu entender que o namorado não queria que ele o visse tão abalado. Ele sabe que a ideia de perder o pai assombra Soobin imensamente e tira seu sono durante várias noites.
Já perdeu as contas de quantas vezes acordou sozinho na cama e, ao procurá-lo, o encontrava na varanda, fumando um cigarro e parecendo extremamente pensativo. Esses são os piores dias, aqueles que o mais novo se fecha um pouco e não aceita nada mais do que um abraço.
— Tudo bem. — Yeonjun concordou prontamente, sabendo que forçar a barra não faria nenhum bem. — Você está precisando de alguma coisa? Se quiser, posso mandar.