[22] 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖎𝖋𝖎𝖊𝖉

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AVISOS

Esse capítulo contém menção a quantidades consideráveis de sangue, violência e muita angústia/suspense. Se sentir-se desconfortável, não leia.

a·pa·vo·ra·do (adj): Que sente muito pavor; atemorizado, aterrorizado, estarrecido, horripilado, horrorizado, sobressaltado

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a·pa·vo·ra·do (adj): Que sente muito pavor; atemorizado, aterrorizado, estarrecido, horripilado, horrorizado, sobressaltado.

🌘


   Yeonjun passou longos segundos em silêncio depois que desligou a ligação. Os olhos vagavam de um lado a outro como se pensasse mais rápido do que a cabeça era capaz de acompanhar. Ele murmurava palavras desconexas enquanto pensava e as únicas coisas que Soobin  entendeu, foi o nome de Junhee e Wooyoung.

   — Amor. — Soobin o chamou, tirando-o da bagunça de pensamentos. — O que a gente vai fazer? — Ele perguntou ao segurar a cintura alheia entre os dedos.

   Yeonjun ficou em silêncio por alguns segundos antes de bagunçar os cabelos.

   — Keita. Eu preciso do Keita. — Ele disse.

   — Então vamos lá. Você vai atrás do Keita, eu vou explicar pros meus pais o que aconteceu. A gente tem que ir embora agora.

   Yeonjun piscou algumas vezes para Soobin, confuso com o que havia acabado de ouvir.

   — A gente?

   — Você acha que vou te deixar voltar pra Seoul sozinho, nessa pilha de nervos? Tá muito enganado. — Ele avisou, selando os lábios dele. — Vamos. Seonghwa precisa de você.

   Logo após isso, ele saiu. Yeonjun respirou fundo ao ir até o primeiro balcão que encontrou, vendo a moça do outro lado olhar com o semblante prestativo.

   — Oi, eu preciso falar com o doutor Nakamoto Keita. — Ele pediu.

   — Claro. — Ela assentiu ao tirar o telefone do gancho. — Qual o seu nome, senhor?

   — Yeonjun. Choi Yeonjun. — Ele disse ao colocar as mãos no bolso, tirando o celular e lendo as mensagens desesperadas de Seungkwan e Soyeon.

   — Doutor Nakamoto? Tem um moço aqui na recepção da internação pedindo para falar com o senhor... Choi Yeonjun. — Ela disse enquanto ele respondia as mensagens, pedindo para que fizessem o máximo possível para controlar o sangramento. — Claro, doutor.

   Yeonjun olhou para ela quando desligou o telefone, rezando para que ele tivesse tempo para ir a Seoul com ele. Não conseguiria fazer isso sozinho.

   — Ele está vindo, está há dois corredores daqui. — Ela avisou.

   — Ok, muito obrigado. — Ele agradeceu ao se afastar, andando de um lado para o outro enquanto respondia as mensagens de Soyeon, que pedia por instruções do que fazer.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora