[extra] 𝖗𝖆𝖕𝖙𝖚𝖗𝖊

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êx·ta·se (sm): Arrebatamento, enlevo ou rapto dos sentidos, causado por uma grande admiração ou por um vivíssimo prazer que absorve todo e qualquer sentimento

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êx·ta·se (sm): Arrebatamento, enlevo ou rapto dos sentidos, causado por uma grande admiração ou por um vivíssimo prazer que absorve todo e qualquer sentimento.

🌘

Dia 24 de dezembro.
Seoul, Coréia do Sul.

   Yeonjun não sabia como explicar o que estava sentindo no momento. As coisas estavam indo tão bem e ele sequer saberia dizer como chegaram ali.

   Haviam se passado algumas semanas e as coisas estavam simplesmente malucas.

   Um ponto extremamente importante na relação deles foi o aniversário de Soobin.

   Yeonjun e Minji organizaram uma festinha surpresa no dia 5 de dezembro. Foi completamente infernal esconder aquilo de Soobin. Parecia que ficava estampado em seu rosto que estava escondendo algo dele e Yeonjun teve que mentir durante uma semana, dizendo que o nervosismo tinha a ver com a Hydra.

   No dia do aniversário de Soobin, Yeonjun o levou para almoçar fora. Só os dois. Foi uma distração de três horas, o suficiente para Minji, Jihoon e, surpreendentemente, Hyejin, organizarem as coisas no apartamento de Soobin.

   Os gêmeos haviam ficado com Beomgyu e Taehyun durante o período, por mais que Soobin tivesse ficado levemente chateado que as crianças não iriam passar a tarde com eles.

   Yeonjun havia ajeitado tudo que cabia a si, dando um gelo de dois dias em Soobin para ligar para Keita e quase implorar para que liberasse Taewoo a comparecer na festa de aniversário do filho. Ele apelou de todas as formas possíveis e garantiu a Keita que iria monitorar Taewoo durante todo o período de dois dias em que ele ficaria em Seoul.

   Soobin chorou feito criança ao ver o pai e Yeonjun soube ali que todo o esforço tinha valido a pena. Não era uma festa grande, mas reunia a Hydra, a Youngblood, os pais de Soobin e a mãe de Yeonjun.

   Yeonjun quase desmaiou ao ouvir Haewon chamar a mãe de Soobin de . Aquilo o assustou tremendamente, ainda mais pela naturalidade em que Minji reagiu ao chamá-la de querida.

   Hyejin avisou o filho que o apelido carinhoso partiu de Minji quando Haewon conversou com a mulher e perguntou quem ela era. Minji disse que os gêmeos podiam chamá-la de vó e Yeonjun quase desfaleceu ao ouvir a filha chamar a mulher apenas de vó.

   Hyejin não pareceu se incomodar com o tratamento e Yeonjun tinha a impressão que a mulher já havia planejado todo um casamento futuro com Minji enquanto ele distraía Soobin.

   Ele também quase chorou com a fofura de ver Jaehyun — tentando — conversar com Jihoon, mostrando a covinha do mesmo jeito que havia feito quando conheceu Soobin.

   Aquele foi um dia genuinamente bom, um dos melhores do ano. Soobin parecia radiante e passou boa parte da tarde ao lado do pai, dizendo que não acreditava que ele estava ali.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora