[5] 𝖌𝖚𝖎𝖑𝖙

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cul·pa (sf): falta voluntária contra o dever; causa (de mal ou dano); omissão; desleixo; delito, crime ou pecado

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cul·pa (sf): falta voluntária contra o dever; causa (de mal ou dano); omissão; desleixo; delito, crime ou pecado.

🌘

   Assim que Soobin abriu a porta, ele quase engasgou ao ver Yeonjun parado do outro lado, encostado no batente.

   Ele estava usando uma regata preta, calça jeans escura e um par de Nikes Air Force brancos nos pés. O boné — igualmente preto — que ele usava virado para tratar cobria boa parte do cabelo quase lavanda desbotado. Era quase de tirar o fôlego.

   Soobin quase sentiu-se envergonhado. Havia sido pego de surpresa e sequer estava usando uma camiseta. Ele notou como o mais velho observou cada pedacinho de pele exposta ao passar a língua pelo lábio inferior.

   —Oi, lindo. Sentiu a minha falta? — Ele perguntou em um tom sedutor demais para uma da tarde e o mais novo revirou os olhos, mas riu.

   —Oi, hyung. Entra. — Ele disse, não respondendo a pergunta, porque, na verdade, havia sentido falta de Yeonjun.

   Dois dias haviam se passado desde que deu a notícia para Yeonjun e ele não o tinha visto mais. Foi quase preocupante, pois está morando do seu lado. Ele pensou em mandar mensagem, perguntar se as coisas estavam bem, mas não achou apropriado. Teve medo de incomodar.

   —Tem algum lugar em que a gente possa conversar? De preferência a sós. — Ele pediu.

   —Que isso? Você me vê sem camisa uma vez e já me pede pra ficar a sós? — Ele brincou, mas no instante que viu o sorriso sacana de Yeonjun, soube que havia sido um erro.

   —Não me referi a isso, mas parece que alguém tem pensado muito sobre... — Ele disse ao dar um passo a frente, fazendo Soobin dar um para trás.

   Era quase ridículo como ficava nervoso na presença dele. As orbes afiadas passearam pelo seu corpo novamente, mas ele sequer conseguiu sentir-se constrangido. Na verdade, gostava muito de ter os olhos de Yeonjun em si.

   —Ah! Oi, hyung. Tudo bem? — Taehyun perguntou ao vê-los parados perto das escadas.

   —Oi, Tae. Como você está? — Yeonjun disse casualmente ao dar um passo para trás, como se não tivesse acabado de desestruturar Soobin.

   —Estou bem. — Ele disse ao sorrir quase adorável. Ele carregava um pacote de pipoca de microondas. —Está tudo bem?

   —Sim, só vim conversar com o Soobin-ah. — Ele garantiu.

   —Então tudo bem. — Ele sorriu ao sentar-se no sofá despreocupadamente.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora