[15]𝖙𝖗𝖚𝖙𝖍

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ver·da·de (sf): Correspondência entre seres, fatos e eventos da realidade objetiva e a subjetividade cognitiva humana e que pode ser estabelecida através de um pensamento ou discurso filosófico

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ver·da·de (sf): Correspondência entre seres, fatos e eventos da realidade objetiva e a subjetividade cognitiva humana e que pode ser estabelecida através de um pensamento ou discurso filosófico.

🌘

   Soobin estranhou quando Yeonjun aparentou estar nervoso no caminho para onde quer que eles estivessem indo.

   Ele não lhe deu muita informação do que estava acontecendo, confundindo sua cabeça ao extremo. O mais velho parecia extremamente ansioso durante todo o percurso, quase como se não soubesse o que fazer... E Yeonjun sempre sabe o que fazer.

   — Jjuni... Você tem certeza que está tudo bem eu ir? — Soobin perguntou cuidadosamente.

   Yeonjun respirou fundo. 

   — Está sim, babe. Eu só normalmente não gosto de ninguém da máfia ou de alguma gangue perto de quem estamos indo ver. — Ele esfregou o rosto ao estacionar a frente de uma loja de conveniência.

   — O que viemos fazer aqui?

   — Comprar doces.

   Era um fato Soobin estar explicitamente confuso, ele sequer conseguia disfarçar. Yeonjun parecia estressado, então ele não achou uma boa ideia perguntar quem eles estavam indo ver e muito menos Yeonjun mencionou nomes, só disse que eram as pessoas mais importantes para si

   Yeonjun não sabia como explicar a situação para Soobin, não sabia como dizer o que deveria dizer e quais palavras usar. Sua cabeça era uma confusão enorme e ele não pensou ser possível estar tão nervoso assim. E pela primeira vez, teve medo de afastar Soobin.

   Enquanto eles estavam na fila do caixa, seu celular tocou e ele atendeu prontamente.

   — Oi, baby. — O tom de voz era doce e quase manhoso. Ele sorriu instantaneamente ao ouvir a voz de quem quer que houvesse ligado. — Eu já estou quase aí, não se preocupa. — Ele parecia ansioso e Soobin percebeu que isso nunca era um bom sinal. — Sim, eu estou levando doces. — Ele revirou os olhos, mas o sorriso nunca deixou seu rosto. — Cuide dele, já estou chegando, está bem? — Ele falava cheio de carinho e afeto. — Eu também amo vocês, baby. — Ele sorria feito bobo.

   Quem quer que tenha ligado, tinha o coração de Yeonjun nas mãos.

   Quando desligou, ele olhou para Soobin, que pareceu evitar olhá-lo. Não queria demonstrar tanto que o excesso de carinho na voz de Yeonjun não caiu bem em si. Sabia que quem tinha ligado se chamava Haewon, mas não entendia exatamente qual a relação deles.

   — Eu juro que eu vou preso hoje. — O tom de Yeonjun era frio, muito diferente de segundos atrás.

   — Você está... Diferente. — Soobin disse cuidadosamente.

   — Diferente como, babe? — Ele perguntou enquanto a moça passava a quantidade quase absurda de doces que ele havia pegado das prateleiras. Soobin questionou internamente quantas pessoas eles veriam.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora