LENA
Acordei pela manhã mais cedo que o comum, senti uma extrema necessidade de me exercitar, saí para correr pelo bosque próximo a mansão, e de alguma forma minha mente se voltava para a garota loira de olhos azuis que estava me gerando diversas dúvidas.
Eu nunca havia passado por algo do tipo, aliás, todas as vezes que me interessei por alguém sempre acabei quebrando a cara, sempre haviam segundas intenções, mas algo na Kara me atraía, talvez fosse apenas uma admiração pelo seu trabalho e empenho? Está aí a pergunta que não quer calar.
Voltei para a mansão, tomei um banho arrumei as minhas coisas, fui para a garagem e peguei meu carro, o dia estava ensolarado e como sempre movimentado em National City, cheguei na empresa e como todos os dias passei pelo imenso corredor e vi Kara em sua mesa, como se tivéssemos ensaiado ela olho para mim ao mesmo tempo e percebi que nós duas sorrimos, entrei em minha sala e em seguida escutei alguém bater na porta, era o James.
J: Posso entrar?
L: Fique a vontade senhor Olsen.
J: Ah... acho que ficou um clima estranho na festa ontem, não quis...
L: (O interrompi) James, não existiu nenhum tipo de clima, e o fato de você ser um dos diretores de edição isso não significa que você terá algum tipo de vínculo que não seja profissional comigo, fui clara?
J: Foi, acredito então que não gostou do café e nem do chocolate que mande para você.
L: Agradeço a boa intenção, mas jamais em hipótese alguma volte a entrar na minha sala sem minha autorização, entendidos?
J: Tudo bem.
Ele engoliu seco e saiu da sala, em seguida liguei para a mesa da Kara e pedi para vir até a minha sala.
K: Bom dia.
L: Bom dia, como foi a noite?
K: Ah... foi, boa e a sua?
L: tolerável, bom, eu te chamei aqui porque quero que me ajude a encontrar um novo apartamento aqui na cidade, vou fechar a mansão da família por um tempo e não conheço muito a cidade.
K: Pra sua sorte eu tenho uma matéria para fazer na cidade, eu posso te ajudar a ver algumas coisa e aí depois vou entrevistar minha fonte.
L: Ótimo! Vamos agora então, pode ser?
K: Vou pegar minhas coisas.
Ela saiu da minha sala e eu logo peguei as minhas coisas, estava feliz em tê-la por perto, tranquei minha sala e logo ela já estava me esperando perto do elevador, percebi alguns olhares curiosos me acompanhando, entramos no elevador e assim que saímos do prédio e pegamos meu carro fomos para a imobiliária J.H.W, entramos lá e fomos atendidas pela Raily, muito atenciosa por sinal.
Ela quis me mostrar as coberturas disponíveis, então Kara e eu fomos visitar dois que eu havia gostado, o primeiro era perto do centro, dava para ver o prédio da CATCO, era enorme, dois andares o apartamento, havia um bom espaço mas não o suficiente para montar meu laboratório.
Fomos para o próximo e foi a mesma coisa, trocamos então de imobiliária, fomos para a Imobiliária Fisher's, lá encontrei um apartamento ideal, espaçoso o suficiente para montar parte do meu laboratório, claro que eu não poderia o montar inteiro lá, mas uma parte conseguiria.
O mesmo já era mobiliado, uma pegada minimalista, tom de cinza, branco e preto, precisaria apenas decora-lo ao meu modo, voltamos então para a imobiliária e fechei o negócio, Kara ficou deslumbrada pelo lugar.
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QUANDO O SOL SE PÕE
FanfictionLena Luthur uma empresária e cientista geneticista que acaba de chegar em National City depois de um longo tempo no Japão. Kara Danvers uma jornalista recém formada que trabalha na CATCO MÍDIA, uma das maiores editoras da cidade. Lena é a nova dona...