Cap. XXII

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LENA

O dia amanheceu turbulento, fui para a L corp e ao chegar na rua notei repórteres na entrada, antes que eu estacionasse recebi uma ligação, era um número que não estava salvo.

*no celular*

L: Alô?

"Senhorita Luthor, é a Sam (S) o setor jurídico, precisamos conversar sobre o que ocorreu com você"

L: Por Deus Sam, você quase me matou do coração.

S: Me desculpe, não era a intenção.

L: Não consigo entrar no laboratório agora, consegue sair e vamos para a CATCO, conversaremos lá?

S: Perfeito, estou saindo, chego em 10 minutos.

Ela desligou, Sam agora seria parte da minha linha de frente, ela teria que me ajudar a limpar a bagunça, causada.

Não demorei a chegar na editora, quando entrei pude ver os olhares surpresos ao me ver, como se eu fosse um fantasma.

L: O que foi? eu estou viva e quero todo mundo trabalhando. (Disse em um tom elevado e autoritário enquanto passa pelo corredor principal)

Logo pude ver todos voltando a suas atividades, entrei na minha sala e fechei as persianas, não queria ninguém bisbilhotando o que eu estava fazendo. O meu silêncio foi interrompido com dois toques na porta.

L: Entra.

A porta se abriu e era Emily, ela entrou com uma certa cautela.

E: Desculpa te atrapalhar Lena, mas preciso conversar com você a respeito do ocorrido, ordens do Frank, ele quer que eu escreva sobre o ocorrido, tudo bem pra você?

L: Tudo bem Emily, eu tenho uma reunião com a minha advogada agora, se quiser a gente pode sair para almoçar e então me pergunta o que quiser.

E: Tudo bem, obrigada.

Ela se virou para sair, mas antes que fechasse a porta novamente acabei perguntando sobre Kara.

L: Emily, viu a Kara?

E: Ah... vi ontem, mas ela não chegou ainda.

L: Viu onde?

E: No evento beneficente da Veronica Lodge, acho que ela teve uma noite um pouco cheia, duvido que venha hoje.

L: Noite cheia?

E: É, mas seja como for ela não apareceu ainda.

L: Tudo bem, obrigada.

Ela sorriu e saiu. Não era possível que ela havia ido se consolar atrás da Lodge, essa ideia começou a pairar sob a minha cabeça, foi então que fui interrompida quando Sam entrou na sala.

S: Lena?

L: Entra Sam, bom te ver.

S: Gostaria que fosse em outras circunstâncias.

L: Qual a bomba da vez?

S: Detetive Sawyer quer marcar uma reunião com você, eu preciso saber o que aconteceu, pois isso vai virar um baita inquérito policial e também é de meu interesse saber quem fez isso com você, eu sou advogada da empresa, o bem estar da presidente importa.

L: Tudo bem... olha, não tenho muito o que contar, eu fiquei até tarde no laboratório, por volta das 00:00 recebi uma ligação de um número privado e disse que iria derrubar o meu império, eu jurei que era uma pegadinha de mau gosto, porém uns segundos depois eu escutei a explosão.

QUANDO O SOL SE PÕEOnde histórias criam vida. Descubra agora