QUANDO O SOL SE PÕE

Cap. XXIII

LENA

*PRISÃO DE SEGURANÇA MÁXIMA SLABSIDE- ALA FEMININA*

Jurei que nunca voltaria aqui, mas ela é a única que poderia me dar respostas, Lillian Luthor, sim, minha "mãe", não nos falamos já faz um bom tempo, desde que descobriram a sua colaboração com o plano maléfico de Lex.

Passei pelos portões imensos e fui acompanhada por alguns guardas que me direcionaram até a sala de visitas, bom, essa é uma das vantagens de se carregar um nome famoso, você entra e sai de qualquer lugar sem perguntas.

Solicitei que a visita fosse realizada em uma sala privada, claro que eu tive que desembolsar um certo valor considerável para isso, mas o dinheiro nunca foi problema.

Entrei na sala que tinha um cheiro de mofo e esgoto, paredes apenas com cimento queimado, sem janela ou qualquer abertura para iluminação exterior, na minha frente uma mesa de madeira e duas cadeiras de ferro um pouco enferrujadas, puxei uma das cadeiras e me sentei, alguns minutos depois trouxeram Lillian (L.L), ela entrou e se sentou na minha frente.

L.L: Não sei se fico surpresa ou chateada com essa visita com segundas intenções querida. (Disse em um tom sarcástico)

L: Ora mamãe, eu não poderia te deixar tanto tempo sem ver a minha cara de decepção. (Devolvi no mesmo tom)

L.L: Está ficando madura, meus parabéns, agora me diga o que você quer.

L: Sabe se o Lex está envolvido em alguma maldita trama para me destruir?

L.L: Acha que eu deveria te contar alguma coisa?

L: Acho, porquê a sua fortuna está em minhas mãos e inclusive o dinheiro que te mantém viva aqui dentro também sai do meu bolso.

L.L: Claro, que falta de educação, obrigada por mandar reforçar a minha segurança aqui dentro.

L: Farei o melhor para que morra confortável aqui.

L.L: Olha o tom mocinha.

L: Anda logo, eu quero saber o que o Lex pode ter armado.

L.L: Sabe qual sempre foi a maior diferença entre você e ele?

L: Eu tenho cabelo? (Disse encostando na cadeira e cruzando as pernas em um sinal de desinteresse)

L.L: (risos) Você sempre foi focada e ele obcecado por poder, não era foi atoa que seu pai te trouxe para casa e eu devo admitir que é lamentável acreditar que meu filho biológico é um psicopata de alto padrão, quanto a filha bastarda é a sensata.

L: Onde você quer chegar?

L.L: Lex sempre odiou o fato de Lionel te dar mais atenção do que a ele, é fato que quando ele caiu e você assumiu o trono da L Corp ele se revoltou, ele te odeia e irá fazer de tudo para te derrubar em todas as áreas da sua vida.

L: Isso não é novidade Lilian.

L.L: O que você esperava? Eu também não falo com ele desde que fui presa, sinto muito por não poder ajudar.

L: Você nunca me ajudaria em nada. (Me levantei e toque uma espécie de companhia para avisar os guardas que eu havia terminado)

L.L: Lena! Cuide-se, proteja-se e mantenha os olhos abertos, ele está em todos os lugares.

Eu apenas a encarei e sai da sala, em seguidas dois guardas foram retira-la da sala.

Talvez Emily tivesse razão, eu não poderia sozinha ir atrás da Kara, eu sabia que era um risco, mas decidi ir até o DOE para falar com a Alex. Entrei no meu carro e dirigi o mais rápido que pude até lá, na entrada fui barrada, mas ao mostrar meu crachá da L Corp acabaram me deixando passar, desci a enorme escada e de longe avistei Alex conversando com dois rapazes na frente de um painel.