LENA
Ouvi meu nome, logo todos se levantaram e começaram a me aplaudir, Wells e Eliza estavam sentado na primeira mesa da frente, assumi o microfone e logo desci o telão com um controle remoto e passei a explicar mais do que estávamos fazendo.
L: Há anos a nossa medicina vem tentando buscar soluções para casos de paralisia, pessoas sofrem acidentes e são acometidas de doenças que tirar seus movimentos todos os dias, mas nós da L Corp e Laboratórios Star nos reunimos para dar uma solução a esse conflito e levar alívio as pessoas que de fato precisam.
Apresento a vocês a nossa melhor criação Motus-456, o nome é derivado da palavra Motus em latim que significa movimento, sendo assim, essa coisinha de 5 centímetros será capaz de devolver os movimentos a partes do corpo que foram danificadas. A criação conta com 45 fios mais finos do que fios de cabelo que serão implantado na região cervical posterior do corpo do felizardo, emitindo pequenas ondas eletromagnéticas impulsionando os nervos constantemente para que possam se movimentar.
Pois bem, agora quero chamar meus exímios colegas e parceiros de trabalho para se juntarem a mim, Dra. Danvers e Dr. Wells, por favor! (Ambos subiram ao palco comigo)
Eles continuaram a apresentação e alguns minutos depois abrimos para perguntas, os convidados estavam agitados e empolgados, inclusive investidores da indústria fisioterapêutica, colocamos algumas cadeiras no palco para passarmos a responder as perguntas, e claro que a primeira veio para mim, uma repórter do Jornal New Views Science.
- Senhorita Luthor, percebemos que este dispositivo se trata de algo de alto custo, seria um projeto desenvolvido apenas para a classe alta?
L: Jamais, um dos motivos que nos levaram a elaborar algo tão pequeno, simples aos olhos da sociedade e fácil de se colocar, foi justamente para que todos possam ter acesso, estamos em fase de planejamento para distribuição para os casos mais graves para pessoas que estão a mais tempo nas filas de espera esperando por um tratamento para reverter seus quadros atuais.
A moça agradeceu e se sentou, em seguida uma nova pergunta, dessa vez eu não esperava por tal, um repórter, aparentemente gay do jornal de National City Informations simplesmente soltou sem o mínimo cuidado.
- Dra. Luthor, sabemos que é uma mulher altamente ocupada e preocupada com seus negócios, mas diante de tudo isso, poderia nos dizer quem é a mulher da foto que circulou pelas redes sociais durante esses dias? Estamos curiosos para saber quem poderia ter ganho o coração da empresária.
Eu gelei, senti meu rosto queimar, todos acharam graça na pergunta do rapaz, Wells me olhou tentando se controlar, eu nem sequer sabia da tal foto, estava tão ocupada que nem me atentei as redes nos últimos dias.
Eu precisava dar uma resposta, engoli seco.
L: Meu jovem, acredito que se você dedicasse mais o seu tempo procurando por notícias relevantes, não estaria em uma coluna de fofocas e sim em um jornal de alto padrão, como a CATCO Mídia por exemplo, seja como for, desconheço a foto de que fala, próxima pergunta, e peço que os senhores e senhoras se atentem ao foco principal da noite, o projeto.
Passei meu olhar pelo público e entre os jornalistas pude ver Kara no canto, nossos olhares se encontraram, ela me encarou firme e eu devolvi na mesma intensidade, era como se flechas estivessem sendo atiradas várias vezes em ambas as direções.
O jornalista se sentou e não perguntou mais nada, depois pedi para que Wells e Eliza continuassem respondendo as perguntas e me retirei do palco, desci depressa e fui para o banheiro, Sam acabou me seguindo e me acompanhou.
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QUANDO O SOL SE PÕE
FanfictionLena Luthur uma empresária e cientista geneticista que acaba de chegar em National City depois de um longo tempo no Japão. Kara Danvers uma jornalista recém formada que trabalha na CATCO MÍDIA, uma das maiores editoras da cidade. Lena é a nova dona...