Cap. XVII

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KARA

Enquanto Lena estava no tribunal eu estava fazendo uma entrevista com a Veronica (V), ela me pediu para ajudar na divulgação da sua galeria e das suas obras, não vi problema e então fomos até um bistrô no centro da cidade para conversar.

K: Veronica! (disse sorrindo)

V: Kara Danvers, minha repórter preferida. (Abriu os braços e me abraçou)

K: Tudo bem?

V: Melhor agora. (Disse colocando uma mecha do meu cabelo para trás)

K: hm, ok (Tirei de maneira sutil sua mão do meu cabelo) vamos sentar aqui do lado de fora, pode ser?

V: Sem problemas.

Agora eu estava entendendo o que fez a Lena se sentir, não sei, ameaçada talvez, eu não tinha reparado na forma com que Veronica me olhava ou como me tocava, mas hoje quando chegou perto me olhou nos olhos e eu senti um arrepio desconfortável percorrer meu corpo, comecei a pensar se era uma boa idea...

K: Vamos lá... quero fazer algo o mais transparente possível ok?

V: O que você quiser cherry. (Deu um pequeno sorriso)

Começamos a conversar sobre como ela havia entrado para o mundo da arte, qual sua relação com e porque escolher Central City, acabamos dando muitas risadas, claro que Veronica era uma pessoa esperta e sabe aproveitar cada oportunidade que lhe aparece, qualquer comentário era uma chance de um flerte, que não era correspondido por mim, óbvio.

V: Sabe Kara... você é uma pessoa muito especial (disse dando um gole em seu chá) e você merece alguém que esteja com você sem te prender ou ser possessiva, me entende?

K: (risos) Não se preocupe Veronica, ninguém é possessivo comigo, e a minha vida amorosa está em ótimas mãos.

V: Hmmm, então tudo bem.

Encerramos a conversa por ali, peguei as minhas coisas e quando e estava chegando no meu carro percebi Mon-el do outro lado da rua, ele atravessou correndo e bloqueou a minha entrada no carro.

M: Kara! Por favor deixa eu falar com você.

K: Você é tão insistente que chega a ser patético Mon-el.

M: Eu só tô aqui porque você não me deixa falar com você, me dá 10 minutos do seu tempo, é só isso.

K: Se eu der 10 minutos cronometrados, você vai me deixar em paz e vai desaparecer ? Tipo de vez?

M: Se é o que você quer...

K: Vamos andar dois quarteirões, quando chegarmos no meu carro de novo você vai embora.

Começamos a caminhas e ele a falar o seu discurso de arrependimento.

M: Primeiro que eu te devo um baita de pedido de desculpas, segundo que eu nunca quis te machucar.

K: Mon-el, ninguém que não tenha intensão de machucar faz o que você fez, você não me machucou, você me matou porque eu te amava mais do que a mim mesma.

M: Eu sei, e nada do que eu disser vai fazer com que você mude sua opinião sobre mim... mas a questão é que... eu descobri que tinha um filho, foi um caso rápido, bem antes de eu te conhecer, e a mãe do garoto está em fase terminal, eu tive que ir embora porque eu precisava ajudar, por mais que eu nunca tivesse tido nada sério com ela, eu fazia parte daquilo, era o meu filho. 

QUANDO O SOL SE PÕEOnde histórias criam vida. Descubra agora