Desenrolar de mim

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Envolto no turvo laço,
Meu destino e passado,
Cruzados em um emaranhado.

Acordo sobre esse fio apertado,
Sem sequer respirar, sufocado,
Sou obrigado a desatar.

De tanto preso estar,
Talvez calhe o relaxar.

Quem sabe não se preocupe,
Quando tudo já tiver ido.

Afinal, não sou nada,
E nada importa.

Poesias da minha essênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora