Expresso de Alforria

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Traria a vós sentimento virtuoso
Os contos da terra longe de estorvos
De que da riqueza restada não se deixe ir o ouro
E nas cinzas que choram o fogo ouça o couro
Dos indomáveis enraivecidos pelo descaso.

Que a agonia gritante como unhas longas cravadas contra a pele
Seja sentida no arrepio frio dos seus próprios pés enterrados no chão
Para que sua escolha torne-se a sentença de sua covardia
E as rédeas redefinidas antes que tardia.

A afronta já muitas vezes aqui feita
Não seja esquecida sua receita
Há de inspirar as almas com bravura
E se note desse mar e dessa terra a brandura
De vossos antepassados esquecidos na ignorância.

Não é sequer exigido pela a terra
A congruência absoluta das idéias
Somente enerve o Hino que dessas terras brandas cantam
A única convergência é que os peitos demasiados de amor rufem os tambores
E a união se faça na esperança, onde o inverno turquesa se esvai.

Sofram os inimigos que no manto se escondem
Como carrapatos a sugarem o progresso
E com espessas camadas de neve a pátria estagnaram
Sejam eles revelados pela queima de seus falsos panos.

Não... Não... Não,
Que as famílias verde e amarela não tenham lutado em vão
E na própria bandeira tenham colocado o brasão
Da luta incessante por ascenção.


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