De quem exatamente é a culpa?
Se a vida toda senti conforto,
Se sempre desejei esse sentimento torto.De Melancolia,
Melancolia amarga.Sempre imaginei a mais tenra obscuridade,
Sem sequer mediar as consequências,
Apenas encher-me com aquele sentimento.De terror,
Puro terror.Talvez de tanto gostar da parte ruim,
Tenha agora então de sofrer,
Viver com aquela sensação.De medo,
Medo de morrer.Sofri e sofro mais por cada decisão,
De tanto buscar alguma fantasia
Deixei a vida mudar a minha mente.De repente,
Irreal concreto.Depois de todo esse martírio
Agora posso viver sem peso algum,
Essa sombria parte serviu para lecionar,
Agora sofro a sentença de meu julgamento.Fui condenado a enxergar a felicidade,
Pois de tanto temer a morte,
E ainda temendo,
Tenho a visão de poder seguir em frente.
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Poesias da minha essência
PuisiLivro de expressões, dizeres e sensações. Declamação poética de um simples pensador. Um jovem rapaz, um leigo cidadão. Uma alma livre a sangrar sobre o papel seu coração.