No Declamar Verde Amarelo

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Declaro que de mim esse solo tem meu peito
Declaro que dessa terra avermelhada fui feito
Declaro que ela e todas as outras que me compõe se juntarão a mim em meu leito
E assim deixar que outros frutos se encham o peito
Com a euforia da herança desse solo e respeito.

Declaro que meus olhos e minha mente são armas
Para apontar e defender essa Pátria amada
Antes de verdades distorcidas a deixem encalhada
Nesse mar de tantas famílias hoje respeitadas
Como os velhos e marcantes Andradas.

Declaro que as cores trazidas por Bragança
Continuará forte em uma aliança
Na bandeira de um país com esperança
Que já cansou de tanta lambança
E do sucesso sinta pelo menos a fragrância.

Declaro que na coroa de meu antigo Império
Reside honra e valor galdério
Onde na mente de muitos preserva-se o mistério
Da verdade que enfrenta o vitupério
Em um caso de insolvência muito sério.

Declaro que dos grandes homens antepassados
Terei comigo sempre os traços
Como em um forte laço
Onde sapiência encalço.

Declaro por fim a essa terra amada
Louvor a Pátria dourada
Que a ordem busca em sua jornada
E faz com que eu ajude nessa caminhada
Para assim no fim está honrada
Pelos seus filhos, ô Pátria amada.

Poesias da minha essênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora