Batuque os pratos na mente

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Do que adianta agora?
Hoje crítica se faz de hora em hora
Aquelas que foram inteligentes outrora
No momento são bola a fôra.

Seria hipocrisia?
Esse apontar no espelho
Ou apenas uma heresia
De uma mente em demasia.

Se mesmo sem a resposta
Na ausência da proposta
Se faça uma aposta
Sobre a sanidade que em mim pouco encosta.

Agora já livres de interrogações
Mas repleto de indagações
Serias essas anáforas repetições
No ressoar de minhas intenções.

Na dúvida sobre o ponto
Como ss houvesse confronto
No sentido tonto
Que nesses versos apronto.

O quão incompreensível é esse código
Que eu usufruto pródigo
Como lentamente instigo
Interpretação que traz perigo
Por não contar de verdade o que há comigo.

Demais seria continuar
A tanto falar
Que em um lento fechar
Traz o anseio de deitar
E em uma estrofe curta acabar
Sem antes mesmo terminar.

Poesias da minha essênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora