Preso na metafísica do mundo,
Sou a irrealidade na nítida verdade,
Teria então um cárcere na miséria,
Mesmo que tenha achado o contrário.
De tanto tentar olhar,
Refratei o meu próprio senso,
De pensar que me conhecia,
Apenas vi o mundo que penso.
A imaginação tornou-se fantasia,
Se foi junto de minha razão.
Quando achei que me encontraria,
Fiz um eu que não se via,
Sempre avulso afrente do olhar,
Perdido fora de seu próprio corpo.
Criatura de não transcrição,
Totalmente desesperado,
Sem conhecer uma fração de verdade,
Simplesmente no mundo criado.
Imagem invertida e virtual,
É apenas uma projeção afora.
Labirinto obscuro do pensar,
Pronto para se perder,
Queria nem sequer falar,
Quem sabe nem mesmo entender.
Perdido sem acreditar,
Desesperado em agonia,
Agora que a realidade,
Me aflige como a fantasia.
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Poesias da minha essência
PoetryLivro de expressões, dizeres e sensações. Declamação poética de um simples pensador. Um jovem rapaz, um leigo cidadão. Uma alma livre a sangrar sobre o papel seu coração.
