Estou certo de que não sou natural,
Devo ser além disso coisa e tal,
Pois já que sendo humano sou diferente,
Torno minha natureza a minha mente.
Não digo isso por ego existencial,
Mas sim pela capacidade de ser,
Ser além do atroz animal.
Nem melhor, tão pouco pior,
Apenas capaz de sempre ser.
Talvez um ou outro,
Até mesmo os dois posso escolher.
Afinal eu sou aquele que mede,
Retiro a crueldade necessária,
Se isso é não se resolver naturalmente,
Artificialmente vou me embora.
Que talvez isso seja nítido,
Empatia da moral,
De querer estar bem,
De saber estar mal.
Mas não é completamente real,
Se ainda devo ir além do amoral,
Pra lembrar da crueldade arbitrária
E vê que ela se resolve na seleção.
Viva ser que erra,
Mas não que traz a escuridão.
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Poesias da minha essência
PoetryLivro de expressões, dizeres e sensações. Declamação poética de um simples pensador. Um jovem rapaz, um leigo cidadão. Uma alma livre a sangrar sobre o papel seu coração.
