Linhas do eu

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Já digladiei demais comigo mesmo
Para enfim saber a verdade
Essa que pelo menos por hora
Será a minha mais infinda crença.

Desses anos de vivência
Fico com as expressões da experiência
Essas Cicatrizes tão aparentes
Também fazem parte de minhas diretrizes.

Quem sabe mais de mim?
Se não meus próprios traços
Essas linhas sabem ao toque,
Reconhecem a quem se deve importar.

Sempre fui de expressar-me pelo contato
Afinal se pensar bem ali que está,
Ali que está parte da memória.

Hei de notar o doce aconchego,
Minha identidade dirá sempre o certo
Quem mais saberia dizer?
Apenas com um sútil e delicado toque.

Poesias da minha essênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora