Amor

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Chegamos no hotel e depois de nos instalarmos, deitamos na cama, os dois esparramados.

- E ai, o que você pretende fazer? - Perguntei curiosa dos seus planos.

- Ficar com você, não nos desgrudarmos nenhum segundo e ficarmos sem celular até a gente pegar estrada novamente, o que acha? - Ele disse colocando os braços atrás da cabeça.

- Estes são seus planos? - Perguntei dando um sorriso.

- Sim, você tem outro melhor? Quer fazer algo? - Ele perguntou me olhando nos olhos.

- Não, só queria ficar aqui com você sem ver ninguém. Só eu e você um dia inteirinho, só deitados na cama.

- Não é muito a nossa cara ficar de preguiça, mas eu super topo. - Ele deu uma piscadinha marota, me deixando derretida. - Então, vamos começar agora nosso momento Gillie. - Ele pegou nossos celulares, desligou e guardou-os na nossa mala.

- Acho melhor a gente tomar banho antes de ficarmos só deitado né?! - Sugeri.

- Vamos. - Ele concordou já levantando da cama.

Na manhã seguinte, acordamos cedo. Ficamos por vários minutos apenas olhando um para cara do outro, ambos com preguiça de fazer alguma coisa. Me aconcheguei em seus braços e fechei os olhos novamente. Eu podia sentir seu coração batendo e logo o meu estava em sincronia com o dele. Apesar da sensação estar maravilhosa, eu não era de ficar muito tempo na cama, sem fazer nada, então logo minha moleza passou. Olhei para o rostinho lindo do meu namorado e dei uma suspirada.

-  Charlie, eu não sei se vou aguentar ficar na cama o dia inteiro. 

- Por que a gente não faz uma caminhada? - Ele sugeriu. 

- Seria uma ótima ideia. - Sorri já pensando em como seria divertido fazermos algo que não fosse ficar na cama. 

Nos levantamos rapidamente, nos arrumamos e descemos até o restaurante do hotel para tomar o café da manhã. Charlie experimentou o famoso pão de queijo, uma das minhas comidas favoritas e ele simplesmente adorou. Ele comeu tudo que tinha direito, fazendo várias misturas esquisitas e eu apenas ria das caretas que ele fazia.  

- Oh meu Deus, isso é muito bom. - Ele falava a cada combinação nova.

Já eu fiquei apenas no pão de queijo, pão francês com muçarela e presunto, queijo branco e abacaxi. E para beber, um delicioso suco de laranja.

Depois do café, nós fomos caminhar em uma praça que havia na cidade. Eu costumava fazer caminhadas naquela praça enorme quando ainda estudava no colégio. As vezes nas aulas de ed. física, o professor levava a gente para caminhar lá, já que era quase do lado da escola.

Como ela era bem longe do hotel que estávamos, nós fomos de carro. 

 Além de caminharmos, Charlie aproveitou a linda paisagem e usufruiu do seu lado fotógrafo para registrar algumas imagens do lugar com sua câmera que ele sempre leva para todo lugar. Ele insistiu para eu ser sua modelo em várias fotos e apesar de não ser tão fã de tirar fotos como modelo, fiz todas as poses que ele pediu. 

Mais tarde, sentamos embaixo de uma das árvores e olhamos foto por foto para escolher as melhores, as que ele editaria e depois postaria na sua conta do vsco. 

Na hora do almoço voltamos para o hotel, almoçamos e fomos para o nosso quarto. 

-  A gente pode aproveitar que temos uma varanda com uma vista linda e realizar seu sonho de ter uma serenata. O que acha? - Charlie sugeriu assim que chegamos.

- Você vai realizar esse meu sonho? - Perguntei toda sorridente, já empolgada. 

- É claro. - Ele pegou o seu violão e  sentamos no sofázinho que tinha na varanda. - Mas para dar certo isso, você vai ter que fazer uma carinha de apaixonada enquanto eu toco e canto, beleza?

Minha vida em VancouverOnde histórias criam vida. Descubra agora