EPILOGUE

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{ Epílogo}

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{ Epílogo}

O AZUL DO céu fazia contraste contra o verde do gramado, o tempo estava sereno facilitando a respiração, tornando agradável estar ali do lado de fora perto do lago. O coração de Stella estava leve como uma pluma, não havia nada pesado em seu peito, ela sentia que talvez nunca mais precisasse ter algo pesado ali dentro. Havia se passado um ano desde os últimos acontecimentos, e de uma maneira ou de outra isso acabou mudando todas aquelas pessoas que estiveram envolvidas, principalmente Stella. Se parasse para refletir, conseguiria ver o enorme caminho que percorreu desde que conheceu aquela família que se transformou em seu lar. Os Vingadores conseguiram lhe fazer ser grata a alguma coisa, a ter no que se segurar. Cada um deles ajudou seu crescimento como pessoa, agora com trinta anos conseguia se sentir uma devidamente mulher completa.

Claro, que nem sempre fora assim. Tiveram momentos em que achou que nunca conseguiria ser forte o bastante, que acabaria por fazer coisas ruins e matar aqueles que amava. Mas, agora nessa parte da jornada conseguimos enxergar o quão ela cresceu.

Em uma das mãos Stella segurava o enorme bolo de chocolate decorado com morango, enquanto tentava chegar até a mesa principal. Isso lhe custou dois longos minutos, pois era quase impossível conseguir equilibrar aquela coisa pesada. Quando por fim alcançou a mesa, apoiou o bolo com delicadeza — soltando um suspiro aliviado por não ter o derrubado. Seus cabelos loiros estavam em uma trança, apoiada em seu ombro direito. Um vestido floral descia por todo seu corpo, até a altura dos joelhos. Estava quente, provavelmente era o dia mais quente de Janeiro. Mesmo assim, Stella estava feliz, muito feliz

Por um minuto enquanto recuperava o fôlego, observou o aniversariante correndo pelo gramado totalmente empolgado — as bochechas já estavam vermelhas, os fios de cabelo negros colavam em sua testa. Zeppelin havia crescido tanto no último ano. Agora ele não era mais um bebê de um ano e dois meses que pronunciava apenas algumas palavras, agora ele conseguia falar frases cumpridas, brigar, dizer que amava todo mundo (principalmente os tios), Zeppelin era a criança de dois anos mais esperta que qualquer um deles já havia conhecido. Ele percorreu o gramado em alta velocidade, com os pés descalços (mania puxada da mãe) até ser agarrado pelos seus braços favoritos do mundo e ser erguido do chão, sendo envolvido em um abraço cheio de suor.

Stella riu com aquela cena, o sentimento de felicidade veio mais uma vez dentro de seu peito. No mesmo instante em que olhos achocolatado profundos foram postos em você. 

Tony Stark... ah, Tony Stark, como eu te amo. Ela se pegou pensando nele e em cada detalhe que um dia pertenceu a seu corpo. Isso a fez se lembrar daquele dia em específico o do funeral, o dia que estava marcado como o pior dia de sua vida.

Quando estava deitada sobre o gramado, sentindo as bochechas e os olhos arderem — e aquela voz perguntou aquilo — Stella virou a cabeça em direção, mas o fechos de luz do sol pareciam lhe cegar (mesmo sendo o por do sol), ela não conseguiu entender como tal coisa aconteceu. Seus ouvidos parecem terem ficado mudos, não conseguia mais ouvir o som da água do lago, o som do vento e nem as batidas de seu próprio coração. Quando a sombra daquilo que ela achava ser uma pessoa deu um passo a frente, foi como se uma descarga elétrica fosse passada de uma vez para seu corpo. As mãos de Stella tremiam, porém ainda não conseguia ouvir seus batimentos cardíacos... era quase, quase impossível. Achou que pudesse ter morrido de tanta desidratação, por ter chorado demais. A primeira coisa que pensou foi em seu filho sendo órfão, como ela fora um dia — e esse pensamento foi o que lhe fez ouvir novamente seus batimentos cardíacos. 

WAR, tony stark (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora