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Segunda, 10:49...

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*Status da Gabriella*

Online e roteandooooo, chora e não me liga 😆

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Online e roteandooooo, chora e não me liga 😆

283👁️

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Gabriella

— Esse biquíni tá feio?- dei uma voltinha pro Douglas, que tava jogado na minha cama esperando eu terminar de me arrumar.

— Tá gostosa, fi, vambora- murmurou me olhando.

— Eu acho que tô engordando- me olhei no espelho.

Minha barriga com certeza estava bem inchada, minha bunda e meus peitos também. Quando eu morava em sp, eu não tinha esse corpo. Era magra igual um graveto.

— Tá mesmo, cê era mais magra quando mudou pra cá- olhei de cara feia pra ele, que riu vindo na minha direção.

— Obrigado, Douglas- murmurei olhando pro meu reflexo no espelho.

— Mas cê tá gostosa pra porra, minha filha, sem caô- me abraçou por trás, beijando meu ombro- tá muito mais gostosa que antes.

Me virei, o olhando com um sorriso de orelha a orelha.

— Meu pretinho- dei um selinho nele.

— Me enrola não fia, vai terminar de se arrumar- deu um tapa na minha bunda, voltando a deitar na minha cama.

Vê gente, se não é gostoso. Uma hora dessa da manhã, ver esse homem só de bermuda jogado na minha cama, é de deixar qualquer uma "doidja", como diz minha mãe.

Coloquei só um short por cima do biquíni e peguei minha bolsa de praia, jogando algumas coisas lá dentro.

— Vamo então, porra?- me abraçou, indo pra fora do quarto comigo.

— Para de ignorância, feio- fiz careta- eu não fiz nada pra você tá falando palavrão.

Tô muito sensível hoje, pqp. Acho que alguém tá de TPM 🤡

— Que? Que palavrão? Porra?- assenti, entrando no carro junto com ele- foi um elogio, mo.

— Elogio? E desde quando palavrão é elogio?- murmurei, respondendo a Diana- Diana falou pra gente ir direto, ela já foi com o Gustavo.

— É elogio sim, Gabriella. É que ó, cê é toda branquinha, toda melosinha, parece goza- olhei brava pra ele.

— Cê tá me comparando com esperma, seu filho da puta?- esbravejei, olhando pra cara dele.

— É vidona, é fofo- parou o carro na frente do mercado do morro.

Nós ficaríamos em uma praia (praticamente) deserta, oq é raro aqui no Rio de janeiro. Mas por conta dos meninos serem sujos com a polícia, e tal, não poderíamos ficar em uma praia qualquer, que provavelmente estaria lotada e cheia de polícia, pra correr risco de eles serem presos. E por conta de lá não ir quase ninguém, não tem quiosque e nem ambulantes vendendo alimento, e tal. Teríamos que levar tudo daqui.

— Não é fofo, é escroto- ele riu.

— Fica tranquila aí, vai- veio andando atrás de mim, segurando minha cintura.

— Bom dia- falei com a moça do caixa, assim que passei por ela.

— Pega um carrinho alí no fim do corredor, lindo- dei um selinho nele e abaixei pra olhar uns biscoitos.

Não demorou dois minutos e ele voltou xingando com uma puta cara de ranço.

...

Tá no meu nome!Onde histórias criam vida. Descubra agora