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Sábado, 17:10...

Bárbara

— Demorou pq?- olhei desconfiada pra ele.

— Tive que passar na boca, e depois fui fazer a ronda na favela- me deu um selinho.

Ele enrolou um pouco, mas depois foi tomar banho. Terminei minha chapinha e fui me trocar. Coloquei o short, o maiô, a rasteirinha- era igual a da minha mãe, só muda a cor- e o relógio que era babadeiro, era rose com umas pedrinhas maravilhosas. Tinha uma argola linda na sacola também, em formato de coração. Coloquei ela também.

— Ficou mó gata- saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura.

— Obrigado, tá? Eu amei, mô- abracei ele pelo pescoço, dando um selinho nele.

— Tudo por tu, minha gostosa- deu um tapa na minha bunda- vamo dar uma rapidinha, vai. Só uma- fez uma sequência de beijos e mordidas pelo meu pescoço.

— Vamo genteeeeee, quero ver meu novinho- minha mãe veio gritando pelo corredor.

Dei risada.

— Vai se vestir no banheiro logo- joguei a roupa que eu tinha escolhido nele, que foi todo emburrado.

— Tô bonita?- rodou, parada na porta do meu quarto.

— Tá linda, mãe- ela sorriu.

— Vamo, mulherada- saiu do banheiro ajeitando a corrente no pescoço.

— Olha o sol indo embora. Eu falei pra gente vim cedo! Nem vai dar pra eu entrar na piscina, Felipe- falei emburrada, assim que ele parou o carro em frente a casa.

— Vamo gente, vamo- minha mãe falou animada.

Veio o caminho todo pulando, parecia criança.

— Sai do carro logo, chata- Felipe me deu um selinho, se esticando pra abrir a porta pra mim.

Já dentro da casa, fomos procurar nossos amigos.

— Que lindaaaa, sou apaixonada- Diana pulou em cima de mim.

Se o Felipe não tivesse me segurado, eu teria caído bonitinho.

— Oi vidas- mandei beijo pra todos que estavam na mesa- você tá bebendo o que?- peguei o copo do Douglas e dei um gole, fazendo careta- tá quente, busca uma pra mim- falei pra ele.

— Pede pro mandado que tu chama de namorado, ox- arqueou a sobrancelha, mas foi.

O Branquin deu risada, olhando pro amigo.

— Eu vou buscar churrasco. Alguém vem comigo, por favor?- minha mãe falou educadamente.

— Eu vou tia, vamo lá- Gabriella foi com ela.

— Ae Diana, vem cá- chamou ela pro outro lado da mesa, e ela foi sentar no colo dele.

— Caralho Felipe, eu comi tua sogra man- falou baixo, já que tinham vários caras na mesa. (não conhecia nenhuma dessas pessoas, tudo feio)

— Você comeu a minha mãe, Gabriel- dei um tapa no pote dele, que riu.

— Ela é boa, viado- falou pro Branquin.

— Ox carai, e eu lá quero saber como minha sogra fode, tiu- gargalhou.

— É de família fazer gostoso- sorri e dei risada, negando com a cabeça.

— Deve ser mesmo- Felipe mordiscou minha bochecha, dando um tapa na minha coxa.

— Toma, feiosa- Tubarão me entregou uma latinha de Skol.

— Me dá um gole dessa caipirinha aí, é de que?- estiquei a mão, ele tinha sentado na minha frente.

— É da Gabriella, mandei um moleque lá fazer pra ela- colocou sobre a mesa, dei risada.

— Isso tudo é só pra comer uma buceta?- falei.

— Não é UMA buceta, é A buceta- ele respondeu, mas fechou a boca assim que ela chegou.

— Amiga tem uma menina te chamando lá perto da churrasqueira- Gabriella falou pra Diana, que logo levantou e foi atrás.

— Aí Gabi, teu gadinho fez caipirinha de morango pra tu- Irmão deu risada, acompanhei ele.
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— Aí Gabi, teu gadinho fez caipirinha de morango pra tu- Irmão deu risada, acompanhei ele

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Já deram uma olhada nesse meu outro livro hoje?
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