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Segunda, 18:00...

LP

Menti falando que ela era minha mina? Talvez, mas deixa em off.

- Ih, agora eu entendi o pq tá batendo de frente. Assumiu a piranha, irmão? Tá gostando de pegar resto dos outros mermo em, mó vadia- riu.

- Não me chama de irmão que eu não sou nada teu, se liga. E olha como cê fala da Mayara, arrombado- empurrei ele, virando alvo dos fuzis da sua tropa.

- Corno se revoltou, olha só- gargalhou- não pode falar da putinha que ele chama de mulher.

- Vou socar o cano no teu cu sem dó, cê vai ver oq é uma putinha. Desgraçado- Ryan ia pra cima, mas os vapor segurou também.

- Briga de rua aqui não, caralho- gritei.

- Aqui é briga de peixe grande, girino fica no canto só olhando- riu.

- Tu se situa também, porra. Aproveita que eu tô de bom humor e desce o morro. Vaza, caralho- mandei.

- Oq tá acontecendo?- Mayara chegou toda doida com os cabelo todo pra cima, pijama e descalça.

- Eu não consegui segurar ela, desculpa- Ruan murmurou, correndo atrás dela.

- Pai?!- exclamou, preocupada.

- Chegou a dona da festa- sorriu- estávamos te aguardando, princesa.

- Oq você tá fazendo aqui, desgraçado? Vai embora- ela gritou.

Ele se aproximou dela, passando a mão em seu rosto. Ela deu um tapa forte na mão dele, cuspindo bem na cara do filho da puta.

- Tá bem mal educada, Mayara- riu, limpando o rosto- precisa apanhar pra aprender a ser mais educadinha- levantou a mão pra bater nela.

Não deixei, entrei na frente.

- Vai entrar nessa memo, Caxeta? Vai entrar pra se fuder? Já te dei uma oportunidade de descer o morro numa boa, vivo. Não vou dar outra- encostei o cano do fuzil no seu peito.

- Só saio daqui se ela vier junto- sorriu.

Neguei, colocando ela atrás de mim.

- Não mexe com a minha filha, porra- Douglas se soltou, indo pra cima do Caxeta.

Recebeu dois tiro na perna, pra deixar de ser besta.

- Ninguém mexe com a minha família- ouvi o murmúrio do Ruan, e logo o som de tiro.

Olhei pro lado, vendo que ele tinha atirado em um dos vapores do Caxeta.

Caxeta ficou com sangue nos zói e foi pra cima do Ruan, desferindo dois socos na sua barriga.

- EU DISSE SEM BRIGA DE RUA. TA SURDO, PORRA?- fui pra cima do Caxeta também, dando vários socos na sua cara.

- LARGA O MEU IRMÃO- Camila gritou do outro lado da rua, atirando no ombro do Caxeta.

- Pode descer o dedo- falei com os moleque da laje, que rapidamente amassaram o Caxeta e alguns de seus homens (os que não correram) de tiro.

- Leva o Douglas pro postinho, vai caralho- Ryan falou alto com um dos vapores, que ia devolver o grito mas eu só olhei pra ele, e ele se saiu com o Douglas.
...

Tá no meu nome!Onde histórias criam vida. Descubra agora